Mas a lei, sancionada em 30 de abril pelo governo federal e vigorando desde 16 de junho de 2012, também resultou em custo para as empresas do setor. O diretor da Delegacia Sindical do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs) de Santa Cruz do Sul, Júlio Henrique Gärtner, afirma que o aumento do tempo das viagens provocou a elevação do preço do frete, calculado a partir de uma tabela de valores em cima dos custos do transporte. Os reajustes, que variam de 30% para o frete convencional e chegam a 50% nas operações com contêineres, já foram aplicados pela maioria das transportadoras. “Em consequência disso houve uma diminuição na rotatividade dos caminhões e uma queda de produtividade”, afirma.
