Juros para aquisição de máquinas e caminhões são reduzidos

Publicado em
06 de Setembro de 2012
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Taxas de máquinas e equipamentos caíram para 7,3%
As linhas de crédito do Finame, dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), para aquisição de máquinas, equipamentos e caminhões, serão as primeiras com juros abaixo da inflação medida e da projetada para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses, fixado em 2,5%.

Os juros para aquisição de máquinas e equipamentos caíram de 8,7% para 7,3%, e para as micro, pequenas e médias empresas tiveram redução para 5,5%. Já para ônibus e caminhões, a redução foi de 10% para 7,7%, e também foi ampliado o prazo de amortização para 120 meses.

Nos caminhões, a taxa do BNDES Procaminhoneiro, que financia a compra para autônomos, permaneceu no mesmo patamar, 5,5%. Foi criada também, especificamente para projetos que visem a desenvolver capacidade tecnológica em setores da engenharia, uma taxa de 5%.

O programa, desenvolvido em 2009 com o objetivo de impedir a redução nos investimentos em função da crise econômica norte-americana de 2008, já aprovou R$ 149 bilhões em financiamentos e prevê limite de R$ 227 bilhões até dezembro de 2013. O Tesouro Nacional arca com a remuneração mínima do BNDES e também com a diferença entre os juros subsidiados e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), além dos demais custos adicionais da operação.

Caminhão é diferente de carro, diz Anfavea (Fonte: ANFIR)

Segundo entidade, a venda de caminhões é termômetro da situação econômica do país

A comercialização de caminhões não pode ser encarada da mesma forma que a de carros, é o que defende o vice-presidente da Anfavea e diretor de Relações Governamentais e Institucionais da MAN Latin America, Marco Antonio Saltini. A opinião foi expressada durante o XXII Congresso da Fenabrave.

“Para o setor de caminhões, deveríamos baixar os juros e elevar o crédito por um período maior”, disse. Em queda este ano, a venda de caminhões vem apresentando o mesmo desempenho da comercialização de implementos rodoviários.

“A venda de caminhões deveria ser índice de desenvolvimento econômico no país, pois reflete nosso nível de crescimento econômico no ano. Se vendemos mais caminhões, é porque tem mais mercadorias para serem comercializadas, ou seja, a produção e a economia estão crescendo. Mas essa não é a nossa realidade hoje”, conclui.

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