Ideia da certificação é agilizar liberação de carga, diminuir tempo de espera, aumentar eficiência e reduzir custo de armazenamento
A JSL está preparando toda documentação necessária para receber o selo de baixo grau de risco na operação do seu Porto Seco, em Cabo de Santo Agostinho/PE. A certificação faz parte do Programa Brasileiro de Operadores Econômicos Autorizados (OEA), da Receita Federal, que espera chegar em 2019 com metade das exportações realizadas por empresas certificadas. A ideia da certificação é agilizar a liberação de cargas, diminuindo o tempo de espera do consumidor final e aumentando a eficiência do Porto de Suape, ao qual pertence a administração de Porto Seco. Além disso, garante aos usuários um nível de confiança física e legal da carga, sendo possível encurtar o tempo de desembaraço junto aos órgãos anuentes do Brasil e de outros 64 países, reduz os custos com armazenamento e aumenta a confiabilidade das empresas internacionais nas certificadas.
No final de julho, auditores da Receita e a administração de Suape detalharam aos representantes de empresas que atuam no local – a JSLentre elas – como agentes da cadeia logística deveriam se certificar. O Porto Seco foi inaugurado em 2010 e transferido para Cabo de Santo Agostinho em 2012. Com a mudança, o tamanho do recinto alfandegado passou de 52 mil para 140 mil metros quadrados. As áreas de armazéns cobertos foram ampliados de 12 mil para 30 mil metros quadrados, enquanto o pátio de contêineres de 23 mil para 40 mil metros quadrados.