Iveco: sai Dadalti, entra Rigano

Publicado em
25 de Outubro de 2011
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Antonio Dadalti, que nos últimos dois anos e meio foi o principal arquiteto da construção da rede de concessionárias Iveco no Brasil, vai deixar a vice-presidência comercial e institucional da companhia no fim de janeiro próximo. “Meu contrato previa só dois anos na função, com no máximo mais um, o que termina no início de 2012. Assim fiquei até um pouco mais do que tinha combinado”, disse Dadalti na segunda-feira, 24, ao comunicar oficialmente sua saída e apresentar à imprensa o seu sucessor: o italiano Natale Rigano, que apesar de há três dias ter se mudado em definitivo para São Paulo, continua acumulando a função de presidente da Iveco Argentina.

Dadalti voltará a ser consultor do setor de caminhões e transporte. Ele pretende a partir do ano que vem passar a dar expediente diário em seu escritório no bairro de Moema, em São Paulo. Esse era o plano inicial quando Dadalti se aposentou na Volkswagen Caminhões e Ônibus, em 2007, mas de lá ele passou a dar consultoria à associação de revendedores da marca e, em 2008, “fui convencido por Marco Mazzu a vir para a Iveco em um momento muito auspicioso, de grande crescimento da empresa e de sua rede”, conta. “Não pretendia trabalhar mais no ritmo anterior, por isso fiz um contrato por tempo determinado, que acaba agora.”

Com a missão de ser os olhos e ouvidos dos cliente e com essa visão aprimorar os concessionários, Dadalti fica na companhia por mais alguns meses para apresentar Rigano à rede. “Quero ajudar Natale nos primeiros contatos”, disse. Para o novo vice-presidente, o principal desafio no Brasil será qualificar as concessionárias e construir um forte atendimento de pós-vendas. “A rede é muito jovem aqui, passou de 50 pontos para 100 em apenas alguns anos. Agora precisa ser consolidada para sustentar o crescimento da Iveco”, avalia Rigano.

“Quando falamos de bens de capital, como são os caminhões, a venda em si é algo quase secundário, é a garantia do pós-venda que conquista clientes”, afirma o italiano, que antes de vir para a Argentina passou por diversas funções em empresas do Grupo Fiat em vários países como Venezuela e China. “O cenário aqui é bem mais desafiador, pois o mercado é grande e o potencial de crescimento do País é enorme.”

A chega de Rigano faz parte da reestruturação global que a Iveco promove em seus quadros. Sua missão principal será formatar uma base robusta de concessionárias para sustentar o crescimento que a marca pretende no Brasil, onde já tem quase 10% de market share e pretende chegar a 15% em mais quatro a cinco anos.

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