Iveco projeta expansão no mercado nacional

Publicado em
25 de Outubro de 2010
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A Iveco completou o ano passado com 7,3% de participação no mercado brasileiro de caminhões e espera fechar 2010 com cerca de 8%, vendendo aproximadamente 15 mil unidades. O diretor comercial da companhia para o Brasil, Alcides Cavalcanti, afirma que com o lançamento do Iveco Vertis, realizado na sexta-feira, na Bahia, o grupo pretende aumentar ainda mais o seu market share, alcançando algo em torno de 10% em 2011.

Cavalcanti destaca que 2010 tem sido um ano de bom desempenho para a empresa, crescendo mais do que o mercado de caminhões em geral, que de janeiro a setembro obteve um incremento de cerca de 55%, em relação ao mesmo período de 2009. Ele argumenta que o segmento de caminhões é um termômetro da economia de um país e o resultado da área demonstra o momento positivo em geral. O executivo acrescenta ainda que o setor agrícola verifica uma recuperação de preços e a safra de grãos 2010-2011 deverá ser recorde, criando excelentes expectativas para o transporte de cargas.

Ele ressalta que o plano de investimentos da Iveco no Brasil prevê a aplicação de R$ 570 milhões de 2007 a 2011. Parte desses recursos, R$ 55 milhões, foi empregada no projeto do caminhão Vertis, que chega nas versões de nove e 13 toneladas, com valores sugeridos, respectivamente, de R$ 116 mil e R$ 136 mil. O gerente da plataforma de veículos leves da Iveco, Marcello Motta, detalha que o Vertis foi projetado, principalmente, para realizar entregas urbanas em rotas de curtas e médias distâncias.

O caminhão será destinado a atender ao mercado brasileiro, sua principal meta, mas também será exportado para nações da América Latina. A comercialização no exterior se iniciará pela Argentina e Venezuela e depois se estenderá para Chile, Colômbia, entre outros. A produção começará a ser intensificada a partir de janeiro. Até o final deste ano, a estimativa é vender 400 modelos Vertis. Já para 2011, a expectativa é movimentar de 3 mil a 3,5 mil veículos.

O executivo aponta como uma das vantagens do modelo a economia de combustível, chegando a ser de 5% a 10% mais eficiente que seus concorrentes. "Um design interessante, um baixo custo de manutenção programada e consumo de combustível e componentes renomados no mercado são uma fórmula boa para atrair o cliente", defende Motta.

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