O futuro concessionário que vai administrar a Rodovia de Integração do Sul (RIS), que compreende a BR-101/290/386/448, no Rio Grande do Sul, será conhecido após leilão desta quinta-feira (01/11), na Bolsa de Valores de São Paulo, B3. O vencedor terá que fazer investimentos da ordem de R$ 7,8 bilhões, de acordo com os estudos da concessão.
O prazo de contrato será de 30 anos e consiste na exploração da infraestrutura e na prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade do trecho de 473,4 quilômetros.
O concessionário precisará destinar R$ 53 milhões em estudos e pesquisas de desenvolvimento tecnológico, com apoio de universidades e cientistas. Para ações voltadas à segurança viária, com programas de prevenção a acidentes e educação no trânsito, serão destinados outros R$ 31 milhões. Além dos investimentos previstos, há também os custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões, referentes à conservação, operação e monitoramento do trecho concedido.
O operador ficará responsável pelos seguintes trechos: BR-101/RS, entre a divisa SC/RS até o entroncamento com a BR-290 (Osório); BR-290/RS, no entroncamento com a BR-101 (A) (Osório) até o km 98,1; BR-386, no entroncamento com a BR-285/377 (B) (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR-470/116 (A) (Canoas); e BR-448, no entroncamento com a BR-116/RS-118 até o entroncamento com a BR-290/116 (Porto Alegre).
OBRAS – o Programa de Exploração Rodoviária (PER) traz a duplicação obrigatória de 225,2 quilômetros até o 18º ano do prazo da concessão. Isso resultará na duplicação integral da rodovia. Além disso, serão executados 78,8 quilômetros de faixas adicionais para ampliação da capacidade.