INFRAESTRUTURA LIDERA APORTES BILIONÁRIOS EM SOLO GAÚCHO

Publicado em
10 de Dezembro de 2021
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Assim como tem ocorrido nos últimos anos, a infraestrutura lidera os investimentos no Rio Grande do Sul. Um dos destaques é a energia eólica. As iniciativas somam R$ 7,5 bilhões e estão previstas para Tapes, Rosário do Sul, Santana do Livramento, Alegrete, Quaraí e Uruguaiana. Os projetos são possíveis, também, graças a obras bilionárias em linhas de transmissão e subestações, que começaram há alguns anos no Estado, e que tiveram continuidade neste ano.

Na carteira de projetos, cresce a expectativa pelos quase R$ 6 bilhões anunciados pelos espanhóis do Grupo Cobra para o complexo de regaseificação e usina térmica a gás em Rio Grande, iniciativa esperada há mais de 10 anos.

O segundo setor com maior volume de investimentos em 2021 é a indústria, com R$ 8,7 bilhões em aportes. A agroindústria mais uma vez mostrou o seu peso para a  gaúcha. Fábricas ligadas à atividade agrícola lideram os investimentos em um ano marcado pela supersafra de soja.

Esta movimentação também se reflete em algum nível de recuperação no mercado de  do Estado, em que a indústria lidera na geração de empregos formais. O setor gerou 38,8% dos 118,8 mil novos postos de trabalho nos primeiros oito meses do ano no Rio Grande do Sul, com destaque para o setor de máquinas agrícolas.

O ranking é seguido do setor de Serviços (37,6% do total), Comércio (16,8%), Construção (4,7%) e Agropecuária (2,1%). Ao avaliar o intervalo entre setembro de 2020 e agosto de 2021, o Novo Caged apontou alta de 7,65% na geração de empregos no Rio Grande do Sul.

BRDE celebra o alto volume de contratos deste ano

ITAMAR AGUIAR/ PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC

Leany Lemos conta que o banco teve o melhor primeiro semestre em 25 anos

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é um dos sinalizadores de que o Estado termina 2021 com recuperação econômica. De acordo com a atual diretora de operações para o Rio Grande do Sul do BRDE, Leany Lemos, foram mais de R$ 1 bilhão contratados no Estado, em um universo de R$ 3,5 bilhões em toda a região atendida pelo BRDE, até o final de novembro.

“Foi o nosso melhor primeiro semestre em 25 anos e, no volume total de contratos no ano, estamos praticamente certos com o segundo melhor resultado da história do banco. Em um ano marcado pela recuperação da economia, este dado é muito significativo para nós. Porque o BRDE foi, de fato, um parceiro nas transformações necessárias neste momento, com a atuação digital, mudanças nas avaliações de garantias e disponibilidade de capital de giro”, aponta a diretora, que até outubro presidiu o banco.

Além do setor agrícola, o BRDE avançou em 2021 nos financiamentos na área de energias renováveis, que foi justamente um dos trunfos no avanço dos investimentos em infraestrutura gaúcha neste ano. Conforme Leany, este será o caminho dos próximos anos. “Estamos alinhados com objetivo traçado pelo governador Eduardo Leite na COP-26, de reduzir em 50% a pegada de carbono do Rio Grande do Sul até 2030. O caminho para isso é incentivarmos cada vez mais a produção limpa e a renovação da indústria gaúcha. Pensamos não apenas em um banco mais verde, mas em um futuro sustentável, ambiental e socialmente”, completa.

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