A alta de 25% nos assaltos no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2011 se concentra entre o Rio e São Paulo, segundo Autair Iuga, do Sesvesp, que reúne companhias de escolta.
As principais ocorrências são registradas em um raio de 150 km das capitais.
"A região de Campinas é um ponto crítico, devido ao volume de eletrônicos transportados. Em todo o país estimamos perda de mais de R$ 800 milhões por ano", diz.
Apesar do custo mais elevado, cresce na indústria farmacêutica o uso de aviões para transporte de carga.
"A segurança e o prazo compensam", diz Nelson Mussolini, do Sindusfarma.
"Os armazéns aeroportuários têm condição melhor. Evitam variação de temperatura pelo tempo rodando."
O uso de cabotagem ainda é baixo entre as cargas gerais. O granel líquido e o sólido representam mais de 90% do que se transporta pelo modal, segundo João Araujo, do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain).
"Há ainda amarras burocráticas e de infraestrutura a serem superadas."
No setor de cosméticos e higiene pessoal, o transporte aéreo é utilizado em ocasiões emergenciais, diz o presidente da Abihpec (associação do setor), João Carlos Basilio.