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O índice ABCR de atividade referente a junho recuou 0,2% na comparação com o mês anterior, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas pedagiadas é produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada. “No geral, há o reflexo do aumento dos riscos relacionados à recuperação da economia. O movimento dos leves deve continuar nesse ritmo porque não temos nenhuma perspectiva otimista para o consumo e, o dos pesados, seguirá a crescer, mas não com a mesma magnitude, num ritmo menor”, avalia Rafael Bacciotti, economista da Tendências. O fluxo de veículos leves cedeu 0,6% em relação a maio, em termos dessazonalizados, o que mostra um resultado alinhado a um cenário de demanda interna mais fraca e estagnação do emprego e da renda, confirmando a tendência de desaceleração. “A movimentação dos leves está associada ao mercado de trabalho, que apresenta, desde o começo do ano, um cenário desfavorável para vagas e rendimentos com crescimento em ritmos muito menores”, explica Bacciotti. "O baixo crescimento e a incerteza em relação à retomada da economia podem postergar as decisões de investimento das empresas e as contratações. Por fim, a dinâmica desfavorável de crédito aliada ao comprometimento da renda das famílias também é desfavorável ao consumo”, analisa o economista. Já a movimentação dos pesados aumentou 2,6% nessa mesma base de comparação, o que indica, por outro lado, uma tendência positiva para produção industrial. “Basicamente, setores que têm contribuído mais para isso são os que contaram com relevantes benefícios fiscais do governo, como o automotivo e de bens de capital, que receberam incentivos para a compra de máquinas e equipamentos”, afirma Rafael Bacciotti. Em relação ao mesmo período de 2012, o índice total apresentou alta de 3,6%. O fluxo de veículos leves aumentou 3,1%, enquanto o fluxo de pesados cresceu 4,8%. Nos últimos doze meses, o fluxo total teve expansão de 4,1%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 4,5% e o de pesados, 2,9%. No acumulado do ano (janeiro a junho de 2013 ante janeiro a junho de 2012), o fluxo total teve expansão de 3,1%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 2,9% e o de pesados, 3,8%. Quadro: Taxas de crescimento do fluxo pedagiado
Fonte: ABCR e Tendências
Fluxos regionais A abertura dos dados referentes aos índices regionais do movimento de veículos leves nas rodovias concedidas, segundo Rafael Bacciotti, economista da Tendências, é similar em todos os estados, com exceção ao Rio Grande do Sul, que apresentou alta mais acentuada nos pesados em uma possível “devolução da queda do mês anterior”, conforme Bacciotti. “Nos outros estados vemos coerência nos movimentos; consumo baixo; mercado de trabalho e crédito fracos; e produção industrial mostrando bom resultado em todas as aberturas”, afirma. São Paulo Em São Paulo, as rodovias administradas pela iniciativa privada registraram no fluxo total de veículos retração de 0,2% em junho sobre maio, considerando os ajustes sazonais. Os leves caíram 0,3% e os pesados subiram 1,7%, neste período. Quando comparado junho de 2013 sobre junho de 2012, o índice geral avançou 4,3%, o que também vale para o movimento de leves e pesados. Nos últimos doze meses, o indicador da ABCR cresceu 4,1% no total. O fluxo de leves evoluiu 4,5% e o de pesados 2,9% no mesmo período. No acumulado do ano (janeiro a junho de 2013 ante janeiro a junho de 2012), o fluxo total teve expansão de 3,4%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 3,2% e o de pesados, 4,1%.
Paraná As rodovias concedidas do Paraná apresentaram queda de 1,6% no fluxo de veículos, em junho sobre maio, considerando os ajustes sazonais. No mesmo período, a circulação de veículos leves caiu 3,2%, enquanto pesados subiu 1,0%. Quando comparado junho de 2013 sobre junho de 2012, o índice geral mostrou elevação de 5,2%. O movimento dos leves aumentou 3,3% e o de pesados 8,3% no mesmo período. Nos últimos doze meses, o indicador da ABCR cresceu 5,2%. O fluxo dos leves subiu 5,4% e o de pesados 5,0% no período. No acumulado do ano (janeiro a junho de 2013 ante janeiro a junho de 2012), o fluxo total teve expansão de 3,8%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 3,0% e o de pesados, 5,3%.
Rio de Janeiro O fluxo total de veículos nas estradas concedidas no Rio de Janeiro diminuiu 1,1%, em junho sobre maio, considerando os ajustes sazonais. Nesta mesma base de comparação, o movimento dos leves caiu 0,8% e o de pesados aumentou 1,2%. Na comparação junho de 2013 sobre junho de 2012, o índice geral expandiu 2,8%. O movimento dos leves mostrou alta de 3,3% e o de pesados 0,9% no mesmo período. Nos últimos doze meses, o indicador da ABCR apresentou crescimento no total geral de 3,2%. O fluxo de leves aumentou 3,5% e o de pesados 1,9%. No acumulado do ano (janeiro a junho de 2013 ante janeiro a junho de 2012), o fluxo total teve expansão de 2,1%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 2,2% e o de pesados, 1,4%.
Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul, as rodovias concedidas registraram crescimento de 0,7% no fluxo total de veículos em junho sobre maio, em termos dessazonalizados. O movimento dos leves caiu 1,1% e o de pesados aumentou 10,8%, no mesmo período. Quando comparado junho de 2013 sobre junho de 2012, o índice geral mostrou alta de 7,3%. O movimento dos veículos leves subiu 5,9% e o de pesados 11,1%. Nos últimos doze meses, o indicador da ABCR registrou alta de 5,1% no movimento total de veículos nas estradas gaúchas. O fluxo de leves evoluiu 6,4% e o de pesados 1,6%. No acumulado do ano (janeiro a junho de 2013 ante janeiro a junho de 2012), o fluxo total teve expansão de 4,1%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 3,8% e o de pesados, 5,0%.
Mais informações na Mass Media: (11) 5102.3999 Fonte: ABCR |