Imposto faz empreendedor ter medo de crescer, diz Sebrae-SP

Publicado em
08 de Outubro de 2012
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Segundo Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP, a falta de atualização do Simples Nacional faz com que as pequenas empresas evitem o crescimento

Imposto fora do Simples assusta pequena empresa, diz Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP

As pequenas empresas brasileiras representam hoje 99% dos negócios do país e respondem por dois terços dos empregos gerados. Apesar dos números, os empreendedores são responsáveis por 20% do Produto Interno Bruto, o PIB, e sofrem com alta carga tributária e burocracia.

A boa notícia é que a perspectiva é boa. “Observamos uma melhoria nas condições para se empreender desde o plano real, com a estabilização da moeda. A partir daí, ações relevantes foram tomadas, como o Simples Nacional e Estatuto da Micro e Pequena Empresa”, diz Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP, em entrevista a EXAME.com.

Para ele, o Brasil ainda precisa tomar atitudes para permitir o desenvolvimento dos empreendedores. “É preciso ter uma atualização anual das faixas de faturamento do Simples Nacional. Quando não tem esta atualização, cria no empresário um medo de crescer”, explica. No Dia da Micro e Pequena Empresa, Caetano fala sobre como os desafios dos empreendedores e medidas urgentes para melhorar o ambiente de negócios do país.

EXAME.com – Como você avalia a evolução do empreendedorismo no Brasil?
Bruno Caetano - No que diz respeito ao preparo do empreendedor, é inegável ele tem feito suas tarefas de empreender com mais cuidado e planejamento. Até meados da década passada, a maior razão de abrir uma empresa era a necessidade. O caso típico era perder o emprego, levantar o fundo de garantia e abrir qualquer empresa para ter sustento. Hoje, para cada empreendedor por necessidade há outros dois por oportunidade. As taxas de sobrevivência têm melhorado no Brasil e no estado de São Paulo. A cada 100 empresas, 77 permanecem abertas e esse número já foi muito pior. Observamos uma melhoria nas condições para se empreender desde o plano real, com a estabilização da moeda. A partir daí, ações relevantes foram tomadas, como o Simples Nacional e Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

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