Grupo quer alterar cobrança e extinguir praças pedágio na BR-101

Publicado em
09 de Abril de 2014
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Com a nova proposta, as praças de cobrança deixariam de existir.
Anúncio foi feito nesta segunda-feira (7) por grupo coordenado pela Fiesc.

Do G1 SC

 

O grupo de trabalho que vai pedir mudanças na BR-101 anunciou nesta segunda-feira (7) que estuda alterações na forma da cobrança de pedágio. Com a nova proposta, as praças de cobrança deixariam de existir. Cada veículo teria um leitor e o motorista pagaria pelos quilômetros rodados (veja vídeo ao lado).

"É importante dizer que o objetivo não é aumentar a tarifa. Pelo contrário, é reduzir a tarifa de pedágio, uma vez que hoje, segundo os dados que nós despomos, apenas 10% dos usuários da BR-101 pagam pedágio. E pagam por si e pelos 90% que não têm nenhum encargo pela utilização da BR-101", disse Glauco Corte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

A entidade propôs um grupo de trabalho para definir os detalhes da proposta, baseada em experiências de outros países. A primeira reunião deve acontecer até o final deste mês com Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC) e Autopista Litoral Sul, que administra a rodovia.

"A proposta é muito interessante e, no Brasil, já existe no estado de São Paulo um teste sobre esse tipo de cobrança", informou Paulo Castro, superintendente da Autopista. A alteração na cobrança de pedágio é apenas uma das medidas que devem ser estudadas pelo grupo de trabalho coordenado pela Fiesc. Outras ações para melhorar a BR-101 também serão propostas até o final deste ano.

O trecho Norte da rodovia foi duplicado há 11 anos e, desde então, não teve projetos de expansão, segundo reportagem da RBS TV. O trecho Sul deve ser entregue em 2017, com 8 anos de atraso. "Nós vamos estudar a questão da utilização das vias marginais, os contornos rodoviários. O único projeto que temos é Florianópolis, mas Joinville, Itajaí e Camboriú também precisam de contornos", afirmou Corte.

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