Com o aumento da concorrência e a necessidade de aprimorar a qualidade dos serviços prestados, as empresas de transporte rodoviário tem investido cada vez mais em sistemas de rastreamento de veículos (GPS) para diminuir a incidência de roubo de cargas, além de melhorar a sua logística.
Afinal, as rodovias são o principal canal de transporte de carga em todo o País, e ao mesmo tempo em que o transporte se desenvolve e chega em regiões cada vez mais longínquas, o roubo de cargas também cresce. Esses sistemas de monitoramento são cada vez mais utilizados pelas empresas de transportes, principalmente as que estão localizadas no Sudeste, região com o maior índice de roubos de cargas (80%).
O GPS oferece uma série de benefícios para a empresa e para o motorista do veículo, pois garante maior fiscalização no serviço de transporte, dando a possibilidade de acompanhamento em tempo real das atividades realizadas, promovendo assim maior eficiência no transporte de cargas, além de evitar que ocorram problemas como o desvio de rota. Os equipamentos de GPS já costumam fornecer o melhor caminho que o motorista deverá fazer. Com o rastreamento, ficou mais fácil achar o veículo após um roubo. Com os benefícios já citados acima, a eficiência na distribuição é maior e a qualidade do serviço também aumenta. É importante lembrar que o GPS não atua sozinho, pois é preciso ter uma equipe capacitada para operar o aparelho de forma eficiente, sabendo utilizar e trabalhar em cima das informações fornecidas pelo rastreador. Somente o uso adequado das informações captadas pelo aparelho, unidas a habilidade dos controladores da frota em manusear tais informações, trarão resultados benéficos para a empresa.
Caso esteja desenvolvendo alguma pauta sobre o tema, coloco à disposição Cyro Buonavoglia, presidente da Gristec, associação que reúne as empresas de gerenciamento de risco, monitoramento e rastreamento.