GPS auxilia no gerenciamento da frota e do risco

Publicado em
30 de Julho de 2014
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Algumas operações de logística têm um elevado grau de complexidade: mais do que transportar uma carga de um ponto para outro, precisam superar obstáculos e reduzir riscos às vezes muito altos, como é o caso do transporte de valores - as rotas são cuidadosamente estudadas para evitar pontos perigosos e há empresas cujas equipes só tomam conhecimento do destino depois que embarcam nos veículos. Rafael Genova, gerente de projetos Brink’s, conta: "Nossa cadeia logística faz o transporte e a guarda de produtos de alto valor agregado", diz ele. "No nosso caso, a utilização da tecnologia se destina a atender o cliente com a qualidade que ele exige e na velocidade que ele precisa", explica.

Para isso, segundo ele, várias tecnologias foram integradas nos processos: "Um dos bons exemplos é a utilização do GPS para monitoramento da frota, auxiliando também no gerenciamento de risco", diz Genova. O uso do GPS nos veículos não serve apenas para indicar o caminho a ser seguido: serve também para a geração de relatórios de telemetria: "Eles auxiliam na gestão da frota. O uso dessa tecnologia permite verificar se os veículos foram conduzidos como a empresa estabelece, com foco na segurança, nos custos e na sustentabilidade", explica.

Os dados obtidos do GPS permitem verificar se o veículo se manteve dentro da rota definida e se fez o percurso conforme as orientações da empresa: "Conferimos com base nesses dados se a tarefa foi executada exatamente como foi planejada. Havendo alterações em relação a isso, fazemos as correções quando necessário", acrescenta.

Além das informações de velocidade e suas variações, os dados são também utilizados para orientar a manutenção e controle de custos dos veículos, diz Rafael. "Outra tecnologia que temos trabalhado bastante é a de mobilidade - utilizamos smartphones como coletores de dados embarcados nos carros fortes, para melhor controle e monitoramento em campo", diz. Os coletores de dados servem para que a equipe do carro forte receba toda a programação de atendimento dos clientes de forma automática: "Isso aumenta muito a eficiência do atendimento e da operação. Os dados obtidos são transmitidos online para a nossa central, melhorando a informação sobre o atendimento ao cliente", observa.

No interior da empresa, a Brinks utiliza outras estratégias de tecnologia da informação: as armas e coletes à prova de balas usados pelas equipes, por exemplo, são identificados com etiquetas de radiofrequência (RFID) para controle de entrega e devolução: "Por meio da biometria do funcionário nós conseguimos vincular a entrega desses itens a cada um", explica Genova. A biometria também é utilizada para acesso a determinadas áreas da Brink’s, conforme o nível de acesso de cada funcionário.

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