O ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou hoje a troca no comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a exoneração de Adriano Marcos Furtado do cargo de diretor-geral e a nomeação de Eduardo Aggio de Sá em seu lugar. A mudança foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) com a assinatura do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.
A troca ocorre depois de um desgaste com o antigo diretor relatado pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, Bolsonaro reclamou da nota oficial da Polícia Federal Rodoviária a respeito da morte de um integrante da corporação por covid-19 durante a reunião ministerial de 22 de abril.
O jornal diz que relatos indicam que Bolsonaro criticou o tom da nota, alegando que poderia assustar as pessoas e que não levava em conta possíveis comorbidades do policial.
O novo diretor-geral, Eduardo Aggio de Sá, ingressou na PRF em 2005 e, entre outros cargos, foi diretor-geral substituto e coordenador do Escritório de Projetos Estratégicos e chefe do Núcleo de Inteligência, entre outros.
Ele também foi diretor de políticas de segurança Pública no ministério da Segurança Pública e assessor especial da secretaria de Governo e secretariageral da presidência da República.