Governo lista as piores rodovias federais do Paraná e diz quais receberão obras

Publicado em
15 de Outubro de 2018
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Uma vistoria feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) indicou que metade das rodovias federais que cruzam o Paraná e são de responsabilidade da União está em condições consideradas boas. O mesmo levantamento aponta que 5% dos trechos estão péssimos e que a situação é ruim em 17% dos casos. No geral, a nota do Paraná ficou em 7,9 – 13ª colocação entre os estados. Não foram avaliadas as rodovias pedagiadas, seja no Anel de Integração (gerido pelo sistema estadual), seja nas concessões federais.

Condições das rodovias federais no Paraná

Levantamento do próprio DNIT indica quais trechos estão regulares, ruins ou péssimos. Estudo desconsidera as rodovias pedagiadas.

O levantamento foi feito por equipes do próprio DNIT. O órgão governamental ainda reconheceu que as condições das rodovias pioraram no último ano e a culpa seria do contingenciamento de recursos, que reduziu os gastos em manutenção das estradas. Nos últimos quatro anos, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor rodoviário caiu 28%, passando de R$ 9,66 bilhões, entre 2011 e 2014, para R$ 6,97 bilhões, de 2015 a 2018.

No Paraná, os principais problemas estão nas BRs 163, 153, 280, 373, 476 e 487. A ligação entre Guaíra e Barracão, passando por Cascavel, também está na lista feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada no final do ano passado – que apontou o trecho da BR-163 como um dos dez piores do Brasil. A rodovia está em obras há mais de dois anos – entre Cascavel e Marmelândia –, mas avança lentamente. A empreiteira responsável pela duplicação ameaçou interromper o serviço e chegou a demitir funcionários, em agosto, mas o governo pagou parte da dívida e o trabalho foi retomado. A previsão é de que a obra seja concluída em 2019, juntamente com a revitalização do trecho da mesma rodovia, entre Toledo e Marechal Cândido Rondon.


Onde estão previstas obras?

 

De acordo com a nota enviada pelo DNIT sobre as rodovias em condições péssimas ou ruins, estão previstas obras de recuperação do pavimento e deslizamentos de taludes na BR-476 do Km 0 ao 50, na região de Adrianópolis. Já estaria em andamento a restauração da BR-373, na região de Candói.


Depois de realizado o levantamento sobre as rodovias, teriam sido restaurados alguns quilômetros da BR-153, na região de Ibaiti, e da BR-487, na região de Porto Camargo. Outros pontos do Paraná estariam sendo atendidos por contratos de conservação da pista, mas “devido à restrição orçamentária não é possível executar soluções definitivas (de maior impacto)” em todos os trechos apontados no levantamento.

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