Os recursos serão destinados a cerca de 7 mil projetos já em andamento ou que haviam sido paralisados em virtude da crise fiscal encarada pelo governo, ou seja, não há a previsão de novos projetos, mas sim a execução de programas antigos como o PAC.
O montante anunciado será dividido em projetos de áreas diversas:
- Defesa: R$ 8,99 bilhões
- Infraestrutura: R$ 24,12 bilhões
- Política Social: R$ 9 bilhões
- Mobilidade urbana: R$ 6,61 bilhões
- Habitação: R$ 15,91 bilhões
- Geração e transmissão de energia elétrica: R$ 12,97 bilhões
- Universalização do acesso à energia elétrica: R$ 730 milhões
- Saneamento: R$ 7,39 bilhões
- Petróleo e gás: R$ 45,16 bilhões
Segundo o governo, serão garantidos recursos para diversas obras de interesse do transporte, contemplando os seguintes modais:
- Ferroviário: construção de 900 Km da Ferrovia Norte-Sul (extensão sul).
- Aéreo: obras (recuperação de pistas e compra de equipamentos) em 9 aeroportos de capitais e 27 regionais.
- Rodoviário: duplicação de 511 Km, construção de 970 Km e recuperação e manutenção de 52.200 Km de rodovias. Dentre os empreendimentos, destacam-se: construção do rodoanel norte, em São Paulo; duplicação da BR-381, em Minas Gerais; pavimentação da BR-163, no Pará; duplicação da BR-101, em Alagoas; duplicação e segunda ponte do Guaíba, na BR-116, no Rio Grande do Sul; duplicação e adequação da BR-163, entre Gaíra e Marmelândia, no Paraná; duplicação da BR-493, no Rio de Janeiro; duplicação da BR-163 e da BR-364, no Mato Grosso.
- Marítimo: obras em 11 terminais portuários e em hidrovias (construção de 6 hidrovias; recuperação e manutenção de 1.086 quilômetros e a sinalização de outros 2.190 quilômetros de hidrovias já existentes).