O governo federal anunciou que a terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida vai ser lançada em março com uma meta de construção de unidades um terço menos. Em lugar das 3 milhões de unidades prometidas, serão 2 milhões de casas e apartamentos.
O corte no principal programa social relacionado com a construção se deve ao endividamento público e à crise fiscal. Enquanto o governo não obtém novos recursos por meio de impostos, nem aprova reformas consistentes de economia de gastos, vai cortando investimentos.
A terceira fase do Minha Casa começa este ano depois de ter sido adiada no ano passado, já devido à crise. Muitas construtoras passaram 2015 reclamando pagamentos atrasados do governo pelas obras já concluídas. Apenas em setembro começou-se a noticiar a liberação de recursos para os empresários que realizaram as unidades prometidas pelo governo.