GM abastece país por via rodoviária e utiliza navios para o exterior

Publicado em
04 de Novembro de 2010
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Com uma venda média anual de 600 mil veículos, a General Motors do Brasil (GM) varia a modalidade de transporte conforme a distância do cliente final. Mas praticamente 100% das entregas nacionais são feitas por via rodoviária. Os carros são transportados até os clientes em caminhões-cegonha. No Brasil, a GM fabrica e comercializa veículos com a marca Chevrolet há 85 anos.

Os veículos que são exportados seguem para o destino em navios ro-ro (roll on-roll off) - espécie de cargueiro gigante que transporta automóveis e outros veículos, de forma que eles consigam entrar rodando. Este ano a estimativa é que sejam exportados cerca de 80 mil carros. Segundo a assessoria de imprensa da GM, em função da defasagem cambial, a companhia, que antes exportava para 40 países, passou a enviar veículos para no máximo dez países. Entre eles, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e México. Para a África do Sul também são exportados veículos, mas apenas picapes Montana e em CKD, pois a GM possui uma unidade no país onde ocorre a montagem.

A companhia também importa alguns veículos para complementar a sua linha. Do México, são trazidas as Captiva; da Austrália os Ômega; do Canadá os Camaro; dos Estados Unidos vêm os Malibu e, da Argentina, os Agile. Todos estes carros são transportados montados em navios ro-ro. No Brasil, os embarques e desembarques dos veículos são feitos nos porto do Rio Grande e de Santos (SP).

Desde maio deste ano, com a inauguração da central logística da GM no porto de Suape, localizado no município de Ipojuca (PE), os veículos Agile que seguiriam para as regiões Norte e Nordeste em caminhões-cegonha, seguem de navio. Os automóveis Prisma e Celta, produzidos na unidade de Gravataí (RS), continuam sendo enviados em cegonhas. A GM possui três complexos industriais no País que produzem veículos em São Caetano do Sul, São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). A montadora conta ainda com unidades em Mogi das Cruzes, que produz componentes estampados; em Sorocaba que funciona como um centro distribuidor de peças e Indaiatuba, que serve de campo de provas, todas em São Paulo, além do Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul (SP), com capacidade para o desenvolvimento completo de novos veículos.

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