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O ex-deputado Edson Giroto, na mira da PF
Apesar de o Ministro Rodrigues citar em sua nota oficial a operação deflagrada nesta quinta-feira, Giroto alegou “assuntos particulares” para sair do ministério. Ele foi nomeado como assessor especial, mas era cotado para assumir a secretaria executiva, o segundo cargo mais importante do órgão.
Giroto foi alvo da Operação Lama Asfáltica, desenvolvida pela PF, Ministério Público Federal, Receita Federal e Controladoria Geral da União. Os órgãos investigaram três contratos com o poder público, que somam R$ 45 milhões e deram prejuízo de R$ 11 milhões aos cofres públicos.
A mansão de Giroto no Residencial Dahma, avaliada em aproximadamente R$ 7 milhões, foi um dos alvos da operação. O delegado da PF, Antônio Carlos Knoll, contou que os policiais foram obrigados a acionar um chaveiro para entrar na residência do ex-deputado.
Giroto foi secretário municipal de Obras nos dois mandatos de André Puccinelli em Campo Grande. Ele também ficou no comando da pasta por dois anos na gestão de Nelsinho Trad. Também foi secretário estadual de Obras e deputado federal pelo PR. Em 2012, foi candidato a prefeito de Campo Grande pelo PMDB e perdeu no segundo turno para Alcides Bernal (PP). Era um dos nomes fortes do PR para disputar a prefeitura da capital ano que vem e tinha projetos, também, de montar palanque para eleger o futuro prefeito de Dourados, numa estratégia que vinha sendo alinhavada pelo cacique Londres Machado, aproveitando-se da adesão de descontentes do PMDB com a candidatura do deputado Geraldo Resende.
Confira na íntegra a nota do ministro:
“O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, teve conhecimento, nesta quinta-feira (9/7), da Operação “Lama Asfáltica” da Polícia Federal, Receita Federal e CGU em Campo Grande. O assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, solicitou afastamento de suas funções no Ministério para tratar de assuntos particulares.” (Com Campo Grande News)