Nos últimos anos, as grandes empresas produtoras de petróleo têm mostrado um enorme apetite principalmente por projetos eólicos ou solares. Além disso, algumas iniciativas sustentáveis de bilhões de dólares no mar também tornaram-se especialidade de empresas europeias de energia que buscam capitalizar a transição energética global.
A petroleira francesa Total, por exemplo, está entre as finalistas para a compra de uma participação em um parque eólico offshore cujo desenvolvimento e operação podem custar mais de US$ 7 bilhões. Esses projetos sustentáveis e marítimos ainda estão sendo mais atraentes para as petroleiras porque a escala e habilidades necessárias para construí-los são semelhantes aos de petróleo offshore.
Assim como a Equinor, que também está comprometida em prover energia de forma mais sustentável e anda investindo fortemente no Brasil. No ano passado, em entrevista para a Reuters, a empresa afirmou que visualiza um grande potencial para a geração de energia solar e eólica no país. A petroleira, que comprou no final de 2017 uma fatia no projeto solar Apodi, no Ceará, disse que pretende chegar até 2030 com cerca de 20 por cento de seus investimentos em renováveis.