Mesmo após reajuste anunciado pela estatal, os combustíveis ainda são vendidos a valores acima dos importados, segundo analistas do
Mesmo com a queda de 1,4% da gasolina e de 5,1% do diesel, os preços dos dois combustíveis seguem mais altos que os praticados no mercado internacional, segundos relatório dos analistas do Bradesco BBI, Filipe Gouveia e Osmar Camilo.
Os analistas classificam como "inesperada" a decisão da empresa de revisar os preços em um intervalo inferior a um mês. No entanto, ressaltam que, a decisão pela revisão mostra que a estatal vem acompanhando as oscilações do mercado externo.
O óleo diesel vendido nas refinarias da Petrobrás ficou 6,1% mais caro no dia 5 deste mês, enquanto a gasolina se manteve inalterada. "O segundo ajuste dos preços domésticos em janeiro estavam fora do radar, mas não deve ser encarado com surpresa", afirmaram Gouveia e Camilo.
O Bradesco prevê que o reajuste terá impacto negativo de aproximadamente 4% sobre a geração de caixa da Petrobrás neste ano. Ainda assim, a previsão é que a empresa chegará ao ano de 2018 com nível de alavancagem próximo à meta de 2,5 vezes. A projeção do banco é de 2,8 vezes.