A largura da carga era 5,50m e não 5,0m, como constava na AET - Autorização Especial de Trânsito. Possivelmente a razão do "encolhimento" da carga é que acima de 5 metros de largura, o trânsito do conjunto transportador, além da AET e de duas escoltas credenciadas, também requer o acompanhamento por veículos de escolta da PRF.
Os 50 centímetros que chamaram a atenção da PRF fazem toda a diferença.
Acompanhe a notícia publicada no site Brasil no trecho:
Durante patrulhamento de rotina, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou uma carreta que realizava o transporte de uma carga excedendo as dimensões liberadas. A verificação aconteceu em Eldorado do Sul, quando solicitado do documento Autorização Especial de Tráfego (AET) que autoriza o transporte de carga excedente em rodovia federal.
Os agentes ao verificar o documento entregue pelo condutor de 41 anos de idade, verificaram que a autorização falava em 5 metros de largura de um tanque em alumínio, no entanto, ao realizar as medições do tanque os agentes denotaram uma largura de 5 metros e 50 centímetros de largura.
Para essa largura o transporte seria necessário de uma escolta policial, o transporte seria de Porto Alegre ao estado do Mato Grosso, um trajeto de um pouco mais de 2 mil quilômetros. Durante o trajeto o caminhoneiro iria trafegar por pista de mão simples, ou seja, iria acabar invadindo a pista do sentido oposto podendo ocasionar um grande acidente envolvendo outros veículos.
O caminhoneiro que estava realizando o transporte da carga e o responsável acabou sendo preso pelos agentes da PRF e encaminhado para uma delegacia de polícia. Serão responsabilizados pelo uso de documentação falsificada e a Polícia Federal vai investigar o envolvimento de funcionário da transportadora.