Exportar depende de infraestrutura

Publicado em
28 de Setembro de 2012
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As exportações brasileiras estão num momento de dependência da melhoria da infraestrutura do país, principalmente no que diz respeito ao setor portuário.

Além disso, outros fatores decisivos são a recuperação econômica da Europa e a manutenção do crescimento na China, hoje nosso principal parceiro comercial.

Não obstante os Estados Unidos serem hoje um grande comprador de produtos brasileiros, em relação às demandas europeias e chinesas, o país norte-americano acaba sendo concorrente do Brasil, pois exporta soja, milho, carnes, açúcar, entre outros itens similares aos que também vendemos para esses mercados.

De acordo com José Augusto de Castro, presidente em exercício da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o país precisa melhorar a sua logística de escoamento da produção. Só dessa maneira será possível atingir uma redução de custos que permita vender nossas commodities de forma competitiva no exterior.

Ele ressaltou que é positivo o anúncio do governo federal de que investirá R$ 133 bilhões em infraestrutura. Também elogiou a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), uma estatal que terá como foco tratar dessa questão.

Segundo o dirigente da AEB, o superávit do comércio exterior deverá ficar entre 12 bilhões e 15 bilhões de dólares em 2012. O montante das exportações está, até o momento, estimado em 237 bilhões de dólares.

São números que ainda podem ser melhorados se houver sintonia entre os setores público e privado.

Além dos portos, outras malhas devem ser melhoradas, como as rodovias sem boa trafegabilidade, fator de perda de parte das cargas, e as ferrovias, que estão retornando a serem opção, mas num ritmo lento.

O país precisa ser incisivo na oferta da sua produção, mas ela precisa ser executada com um preço compatível, essencial para atrair compradores.

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