Executivos exigem lista de benefícios cada vez maior

Publicado em
14 de Março de 2013
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As empresas que pretendem atrair ou reter funcionários com um pacote de benefícios terão de rever suas estratégias de sedução. É o que revela recente levantamento realizado pela Page Personnel, empresa de recrutamento especializado em profissionais de suporte à gestão e primeira gerência.

De acordo com o Mapa de Benefícios 2013, os profissionais ainda valorizam os planos de saúde e participação nos resultados, mas também estão de olho em novos subsídios como carro da empresa, ações da companhia, 14º salário, auxílio-educação, participação nos lucros e plano de previdência privada.

"O pacote de benefícios pode ser uma excelente estratégia de retenção e atração de talentos para as empresas, desde que contemple o que as pessoas realmente buscam ou desejam. Hoje não basta apenas oferecer um plano de saúde adequado, um auxílio-alimentação atraente ou subsidiar o transporte", diz Roberto Picino, diretor-executivo da Page Personnel.

"As empresas precisam entender que os trabalhadores miram novas conquistas sociais e parte disto pode estar atrelada a um plano de recompensas mais atraente e sofisticado. A cesta de benefícios convencional já não atende aos anseios de boa parte dos candidatos consultados”.

A pesquisa foi realizada de julho a setembro de 2012 com cerca de 2.500 profissionais na América Latina. Participaram do levantamento analistas, coordenadores e jovens gestores de diversos setores de 20 a 30 anos.

O levantamento procurou saber quais benefícios esses profissionais possuem e se realmente os valorizam ou desejam possuir. De acordo com o estudo, mais da metade dos consultados (54,2%) tem participação nos lucros e 79,1% valorizam ou desejam ter o benefício.

Na sequência aparece previdência privada, com 37,5% de beneficiários e 60,2% que valorizam ou desejam ter um plano. Os que recebem algum subsídio para cursos ou bolsas de estudo representam 25,2% da amostra e 38,2% valorizam ou desejam ter esse auxílio. O 14º salário está presente na cesta de vantagens de 11,2% dos respondentes enquanto 38,2% almejam ou dão importância a esse subsídio.

O estudo também revelou que ter o carro da empresa à disposição é realidade para 7,3% dos profissionais da amostra e 12,8% pretendem desfrutar dessa oferta. Ter ações da companhia é uma conquista de 4,3% dos participantes e 12,9% também gostariam de receber esse incentivo.

Na contramão dos sonhos e desejos, também foram listados os benefícios que menos atraem os profissionais. Para 44,2% dos consultados, oferecer subsídio para alimentação não é mais um diferencial. Conceder reembolso de custos com transporte também não é um atrativo para 22,4% dos respondentes.

Os executivos consultados também revelaram quais benefícios recebem hoje. Dos respondentes, 83,3% afirmaram que possuem algum plano de saúde, odontológico ou seguro de vida. Os subsídios com alimentação estão presentes na cesta de 71,7% dos respondentes enquanto 54,2% confirmaram receber participação nos lucros. O plano de previdência privada é realidade para 37,5% da base. Já 32,2% da amostra recebe pagamento ou reembolso de custo com transporte.

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