Imagem: Macedo Transportes
No transporte de cargas indivisíveis, a autorização especial de trânsito (AET) é apenas a ponta visível de um processo muito mais complexo. Antes de a carga sair do pátio, existe uma etapa que define o sucesso ou o fracasso da operação: a análise de percurso.
Em rotas mais críticas — quando o excesso de peso ou altura impõe desafios sérios — surgem dois requisitos técnicos indispensáveis: o Estudo de Viabilidade Geométrica (EVG), que avalia a compatibilidade do traçado rodoviário com a carga, e o Estudo de Viabilidade Estrutural (EVE), que verifica a capacidade de pontes e viadutos para suportar o conjunto transportador.
São documentos altamente especializados, que exigem engenharia de ponta e diálogo com diferentes atores do setor. Sem eles, não há liberação de AET para operações de maior porte. Com eles, o que parecia impossível se transforma em viável, seguro e aprovado dentro das regras.
O ponto é: poucas empresas dominam de fato esse tipo de estudo, e ainda menos profissionais sabem como articular os caminhos para que eles se integrem ao processo da AET. Essa é uma daquelas etapas pouco visíveis, mas absolutamente determinantes — onde experiência, rede de relacionamento e conhecimento técnico andam lado a lado.
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