Escassez de combustível em Manaus pode durar mais um mês

Publicado em
01 de Outubro de 2012
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Consumidores manauenses devem sofrer por, pelo menos, mais um mês com a carência de combustível nos postos da cidade. A projeção é do próprio Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas (Sindicam), ao informar que somente no mês de novembro os problemas de logística causados pela vazante serão solucionados com a subida dos rios.

De acordo com o vice-presidente do Sindicam, Geraldo Dantas, a maioria dos revendedores de combustíveis da cidade teve o volume de combustível reduzido por conta da vazante, que impede a chegada de balsas em Manaus. “A previsão é que o problema seja solucionado apenas quando os rios voltarem a encher, o que deve ocorrer normalmente no mês de novembro”, disse.

O dirigente salientou que os postos de combustível da bandeira BR, que recebe combustível da Petrobras distribuidora, são os mais prejudicados com o desabastecimento.

De acordo com o Sindicam, a gasolina vendida em Manaus vem dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já o etanol é oriundo de Porto Velho. “O trajeto percorrido pelas balsas está comprometido com a seca e, por isso, balsas reduziram a quantidade de combustível transportada para Manaus”, justificou Dantas.

Entre os estabelecimentos desabastecidos na cidade está o posto BR localizado na avenida Djalma Batista. O gerente do posto, Emerson Soares, informou que a venda de gasolina no local foi afetada com a situação desde a última quarta-feira.

No posto BR da rua Pará, no bairro Nossa Senhora das Graças, o proprietário do estabelecimento chegou a colocar uma placa com a informação de que não havia gasolina para vender por culpa da BR Distribuidora.

Ainda sobre a situação do posto da rua Pará, o funcionário relatou que última vez que o estabelecimento recebeu gasolina foi na quarta-feira.

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