Em 2018 foram registrados R$5,9 trilhões em movimentação de cargas, sendo que em 2017 tivemos o valor de R$4,2 trilhões em cargas movimentadas. Isso representa um aumento de 40% na movimentação de cargas em 2018 na comparação com 2017, segundo dados AT&M, líder no processo de averbação da carga. Até o final de 2019, as expectativas para o mercado são positivas. Por exemplo, o Porto de Santos tem expectativa de aumentar em 2,5% a movimentação de cargas em 2019. Segundo projeção divulgada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o porto teve 133,1 milhões de toneladas em movimentação no ano passado, número também 2,5% maior que 2017.
Em todo o país, para que todas as movimentações de cargas ocorram sem interrupções, é preciso avaliar toda a estrutura tecnológica, responsável pela logística. Para que um caminhão seja liberado de um centro de distribuição cumprindo todas as obrigações fiscais, além do seguro obrigatório da carga contra roubo e furto, a transportadora precisa ter uma estrutura tecnológica e fornecedores que ofereçam suporte para que a logística não seja interrompida.
Todas as movimentações de cargas precisam ser “averbadas”, conforme resolução 247 (SUSEP) e as demais portarias que exigem a contratação do seguro de responsabilidade civil (RCTR-C) e a averbação de cada embarque antes do início da viagem; Normativa ANTT que torna obrigatório informar o número de averbação dos CT-es ou NF-es para a emissão do Manifesto Eletrônico de cargas 3.0.
Já tivemos casos de grandes transportadoras que emitem 100 mil CT-es por dia e o seu sistema de averbação teve paralisação durante a madrugada. Ao mesmo tempo, a saída de caminhões não pode ser interrompida para que toda a logística não seja prejudicada.
Neste caso, ao contratar os serviços de averbação eletrônica, as transportadoras precisam ter a ajuda do suporte 24 horas, capaz de realizar, por exemplo, em contingência o seu processo de averbação eletrônica para que as cargas sejam liberadas para o seu destino sem atraso.
Sem esse auxílio, as mercadorias não podem ser liberadas acarretando impactos logísticos, financeiros e comerciais, uma vez que as entregas contratadas podem sofrer considerável atraso. Em outro caso, se o transportador optar por desconsiderar o processo e ainda assim colocar o caminhão em viagem estará descumprindo requisitos fiscais e de seguro que certamente lhe causarão sérios problemas.
Para que as transportadoras e embarcadores realizem o seu processo de averbação eletrônica sem serem prejudicados por imprevistos, é essencial que possa contar com um uma equipe de prestadores que ofereça suporte 24 horas e o Plano de Contingência com suportes alternativos, em caso de falhas de seus próprios sistemas, alerta Lucas Aguiar, CEO da AT&M Tecnologia, líder no processo de averbação eletrônica de cargas no Brasil, com mais de 26 mil clientes entre transportadoras, embarcadores e seguradoras.
Outra importante recomendação de segurança é que a empresa tenha dois links de internet, com operadoras distantes, pois, se o ponto principal tiver falhas, é possível utilizar o segundo ponto de internet. Para emitir o CT-e (Conhecimento de Transporte), o sistema precisa fazer a conexão com o sistema do SEFAZ e depois com o sistema do fornecedor responsável pela averbação de cada carga, destaca Lucas Aguiar.
Segundo Lucas Aguiar, esse é um plano de contingência que deve ser feito entre transportadora + fornecedores com plano B de contingência. As empresas sempre “trabalham no caminho feliz”, e se ocorre um problema não sabem lidar com o “caminho triste” da falta da tecnologia e processos para realizar as averbações e consequentemente assegurarem corretamente suas cargas. A averbação do CT-e é obrigatória para colocar o caminhão na rua, por isso, a transportadora não pode deixar de implantar toda a estrutura do Plano B para fazer esses processos.
A transportadora quando emite os CT-es essas informações ficam registradas no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado. Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria. Depois, para o transporte adequado da carga de forma segura, as transportadoras e embarcadores precisam averbar suas cargas, que significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro. Tudo isso é feito de forma online e quanto mais rápido melhor será a logística da empresa.