Empresas investem entre 4 e 7% do faturamento para mitigar risco de roubos de cargas

Publicado em
14 de Julho de 2014
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Mercado de seguro para embarcadores e transportadores movimentou mais de R$ 2,5 bi em 2013, de acordo com dados da Susep

Os problemas enfrentados pelos embarcadores e transportadores vão além do atraso do País no que se refere à infraestrutura logística. Além da óbvia preocupação com acidentes, outro componente que afeta a operação dessas empresas a cada ano que passa é o aumento do índice de roubos de cargas nas rodovias federais. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) foram registrados 14.402 ocorrências em 2012 (último ano auferido pela entidade), contra 12.373 em 2006. O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), que abrange o principal polo logístico brasileiro, também registrou crescimento de 32% no índice nas rodovias estaduais, no mesmo período.

Ricardo Guirao, diretor de transportes da consultoria e corretora de seguros Aon, revela que companhias dos setores de tecnologia, farmacêutico e de bens de consumo estão promovendo investimentos entre 4 a 7% do faturamento para fins de gerenciamento do risco. “O mercado está aquecido com relação à procura pelos serviços de gerenciamento de risco ou algum tipo de serviço que visa à segurança no transporte de carga ou patrimonial”, explica. Segundo dados da Susep, a somatória dos prêmios de seguros para embarcadores e transportadores alcançou mais de R$ 2,5 bi, em 2013.

De acordo com Guirao, esse tipo de ocorrência representa 14% dos sinistros dos transportadores de cargas segurados no País. “O índice vem se mantendo no mesmo patamar desde 2006, o que reforça ainda mais a necessidade das empresas implementarem programas de gerenciamento do risco”, argumenta. Representando 15% do faturamento total da empresa, a área de transportes da Aon estima crescimento de 12% nesse ano.

O executivo informa ainda que as principais ferramentas existentes no mercado para mitigar os riscos relacionados a roubo de carga são os rastreadores, iscas eletrônicas e escoltas. Os serviços são gerenciados por meio de empresas especializadas na prevenção de riscos, que, além de monitorarem tais ferramentas, realizam estudos de controle de mitigação, plano de rotas, check list das viagens e análise do perfil do motorista, dentre outras atividades.

Sobre a Aon:

A Aon é líder mundial em gestão de riscos, corretagem de seguros, resseguros e consultoria em benefícios e capital humano. A companhia está presente em 120 países, tem 500 escritórios e 66 mil colaboradores. A empresa conquistou diversos prêmios e é repetidamente citada por várias indústrias como a melhor corretora de seguros e resseguros do mundo. Também é constantemente lembrada por sua excelência no gerenciamento de seguradoras cativas e na consultoria de benefícios e capital humano.

No Brasil, a Aon conta com cerca de 1200 colaboradores e 10 escritórios nas principais cidades do país. Foi eleita oito vezes pelo Guia da Você S/A – Exame como uma das "Melhores Empresas para Você Trabalhar" e é autora do estudo que determina quais As Melhores na Gestão de Pessoas – prêmio anual concedido pelo jornal Valor Econômico. Em 2011 e 2012, ganhou também o Prêmio Fornecedores de Confiança da Editora Segmento. Em 2013, ganhou o título de Melhor Corretora de Seguros do Mundo da revista Global Finance Magazine. Para mais informações acesse o site aon.com/brasil.

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