Em Florianópolis, academia da PRF vai formar 1160 policiais

Publicado em
18 de Setembro de 2019
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Desde 4 de setembro, 1.160 alunos de vários estados participam do curso da Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Florianópolis, o único centro de formação da PRF no país.

Esta é a última etapa do concurso mais recente da corporação e deve se estender até 13 de dezembro. Se aprovados, os candidatos recebem a nomeação como policial rodoviário federal. Esta é primeira vez que tantos alunos são reunidos. Antes, eram divididos entre os estados. 

— Num efetivo de 10 mil policiais, a turma deve representar um incremento de 10%, que vai impactar no aumento da presença da PRF nas rodovias, por exemplo — afirmou Ricardo Torres, do núcleo de comunicação da PRF. 

O presidente Jair Bolsonaro é aguardado durante o curso para inaugurar o estande de tiro do centro de formação. A data da visita será definida após a recuperação de Bolsonaro da cirurgia pela qual passou na semana passada. É provável que ocorra durante a vinda para a inauguração do aeroporto de Florianópolis em 1º de outubro.

A Academia Nacional da PRF está em funcionamento desde 2014 no bairro Vargem Pequena e compreende, além de heliponto, quadra poliesportiva, campo de futebol, quatro blocos com salas de aula, academia de ginástica e salas para prática de defesa pessoal.

Etapas
Para ingresso na PRF, o candidato passa por uma prova teórica, escrita, exames médico, de capacitação física e psicotécnico, além do curso de formação.  Até 13 de dezembro, os alunos farão duas avaliações parciais e uma final.

O curso tem 900 horas, oferecidas em 14 semanas, com aulas intensivas, nos turnos manhã e tarde. Para as atividades, foram mobilizados 500 instrutores de vários estados.

As aulas incluem itens como condução veicular policial; armamento, munição e tiro; educação para o trânsito e relações humanas.  Fazem parte da formação também temas como direitos humanos; noções de organização e controle; educação física e levantamento de locais de acidente.

A maioria dos alunos e instrutores trouxe a família para Florianópolis e, como a academia não tem alojamento, está hospedada no Norte da Ilha, o que vem movimentando a região fora da temporada.

— Uma turma semelhante a esta, só que em 2014, quando foram formados inclusive 16 haitianos depois do convênio entre os dois países. Só que naquela ocasião foram 1117 alunos — explicou Torres.  

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