Eles fizeram a parte deles, por Paulo Ricardo Mubarack*

Publicado em
19 de Agosto de 2013
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O presidente de uma empresa estava em uma reunião do conselho queixando-se das interferências do poder público em sua operação, dos concorrentes, dos preços dos insumos e de outras agressões do mundo externo. Eu apenas disse a ele: eles estão fazendo a parte deles. Gostaria agora de saber quem vai e como vai - planos de ação - fazer a nossa parte.

Ele concordou.

A ideia é muito simples: o mundo é injusto e caixa é poder. Reclamar adianta para baixar o moral da equipe e deixar a todos fracos e mal humorados. Reclamar não ajuda, só atrapalha. O mundo vai fazer a parte dele, ou seja, agredir nosso castelo. O que realmente importa é que façamos a nossa parte, ou seja, trabalhar muito duro, com muita intensidade, criar planos de ação e processos que reajam às agressões e cuidar do caixa como quem cuida de um diamante raro.

Quem espera um mundo amigo e não cuida do caixa, reclama, surpreende-se e enfraquece sua empresa.

Ser estoico significa aprender a sofrer, suportar adversidades e reagir de forma ordenada. Um psiquiatra disse-me há pouco tempo atrás que "atualmente a adolescência inicia aos 10 anos e termina aos 45", referindo-se às atitudes juvenis de barbados que deveriam saber como enfrentar a vida.

Sempre afirmo e confirmo com insistência que o principal processo de uma empresa é recrutamento e seleção. Se houver pouco cuidado com quem empregamos, teremos sérias dificuldades em breve.

Entender como o candidato lida com os problemas, verificar se tem tendência para "vítima" e testá-lo consistentemente é obrigação da companhia. Mais força precisa ter este processo quanto mais alto for o cargo.

Paulo Ricardo Mubarack

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