EcoRodovias busca reajuste maior em SP

Publicado em
08 de Maio de 2014
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A EcoRodovias informou ontem que não foi plenamente compensada pelo congelamento de tarifas de pedágio no ano passado no Estado de São Paulo.

Em meados de 2013, em meio aos protestos populares contra o aumento das tarifas de mobilidade urbana, o governo de São Paulo decidiu não reajustar os preços de pedágio nas rodovias do Estado. Os contratos previam reajuste anual pelo IPCA.

Em troca pelo não reajuste, o governo paulista ofereceu às concessionárias diferentes medidas, como a cobrança do eixo suspenso de caminhões - que era proibida antes.

Mas, conforme adiantaram analistas do banco Credit Suisse, a EcoRodovias não foi plenamente compensada pelas medidas elaboradas pelo governo.

Para a EcoRodovias, algum reajuste neste ano virá. "Não houve por parte do governo do Estado nenhuma conversa em relação a esse assunto. [Mas] o governo do Estado não tem mais nenhuma possibilidade para equilibrar", disse Marcelino Rafart de Seras, presidente da EcoRodovias, em teleconferência com analistas e investidores.

"No caso da Ecopistas [gestora do sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto], vemos uma diferença em função da não compensação plena. Esperamos que neste ano isso possa ser compensado, concedendo à Ecopistas um reajuste maior [que a inflação]", afirmou o executivo.

A empresa também informou ontem que prepara o início da cobrança de pedágio na BR-101, no Espírito Santo e parte da Bahia - rodovia conquistada no início de 2012.

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