E-commerce cresce em 2013 e passa a contar com 51,3 milhões de consumidores únicos

Publicado em
14 de Março de 2014
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Setor cresceu, nominalmente, 28%, em relação ao ano anterior, faturando R$ 28,8 bilhões

Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

Segundo a empresa especializada em informações do comércio eletrônico E-bit, no ano passado, 9,1 milhões de pessoas compraram pela primeira vez via internet, elevando o número de consumidores únicos para 51,3 milhões.

O balanço do e-commerce brasileiro em 2013 apontou que o setor cresceu, nominalmente, 28%, em relação ao ano anterior, faturando R$ 28,8 bilhões. O número de pedidos aumentou 32%, chegando a 88,3 milhões.

A Black Friday, que movimentou R$ 770 milhões em um único dia, é uma das explicações para os resultados positivos, bem como a popularização da banda larga móvel.

Por outro lado, o tíquete médio caiu 4,4% e ficou em R$ 327. Teve queda também a oferta de frete grátis, um dos principais motivadores das compras online. Em dezembro de 2012, as entregas gratuitas correspondiam a 58%. Em dezembro de 2013, essa taxa caiu para 50%.

“As empresas estão buscando rentabilidade e entrega rápida tem custos. A conveniência tem o seu preço. Mas em compensação, o consumidor passará a ter mais opções de frete”, explica o diretor executivo da E-bit Pedro Guasti.

O Mobile Commerce (venda por meio de dispositivos móveis) começou a ganhar força. Em janeiro de 2013, a modalidade correspondia a 2,5% de todas as vendas online. Em dezembro, já representava praticamente o dobro, 4,8%.

“Atualmente, são poucas as lojas preparadas para as peculiaridades da navegação em telas de tablets e smartphones, mas, no decorrer de 2014, mais empresas devem começar a direcionar esforços para esse canal”, salienta Guasti.

Um estudo sobre troca e devolução de produtos revelou que 47% dos consumidores passaram a comprar menos pela internet após terem encontrado dificuldade ao tentar trocar ou devolver alguma mercadoria. A pesquisa também mostrou que muitas pessoas não tentam trocar ou devolver a compra quando têm algum problema, por causa da burocracia dos processos. 63% dos consumidores acreditam que é mais fácil trocar ou devolver algum produto em uma loja física

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