Dutra deve ter mais 2 pedágios

Publicado em
01 de Novembro de 2010
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O projeto de concessão do trecho leste do Rodoanel, que será leiloado na próxima semana pelo governo paulista, incluiu a construção de duas praças de pedágio na intersecção com a via Dutra (Grande São Paulo).
As praças ficarão nos dois acessos pela Dutra, no sentido SP-RJ e no oposto. Embora, pelo projeto, a construção das cabines esteja a cargo da vencedora, o pedágio será cobrado pela NovaDutra, a concessionária da rodovia. Com as praças na Dutra, o usuário do Rodoanel pagará pedágio ao entrar no trecho leste, o que não ocorre no oeste, o único em que já há praças em operação. As já construídas no trecho sul só devem ser abertas em 2011.

A reportagem procurou a Artesp (agência dos transportes de SP) para saber a razão da inclusão de praças em uma rodovia federal, o que seria uma atribuição da ANTT (agência reguladora), mas ela não respondeu.

A ANTT, que ainda precisa dar aval à cobrança, informou que, em reunião com a Dersa, detectou, no projeto do trevo da Dutra/Rodoanel apresentado à época, "inconsistências que deverão ser sanadas quando da apresentação do projeto executivo".

RODOANEL
Interessados no Rodoanel mantêm sigilo a 4 dias do leilão
 
Data.: 1/11/2010
Fonte.: Estradas.com
 
Em meio ao cenário de denúncias sobre contratos de licitação do metrô e rumores sobre adiamento, o governo de São Paulo levará a leilão na quinta-feira, os trechos Sul (já em funcionamento) e Leste (a ser construído) do Rodoanel Mário Covas. Juntas, as rodovias exigirão investimentos de R$ 5 bilhões, mais outorga fixa de R$ 370 milhões e o pagamento mensal de 3% do pedágio e das receitas acessórias da administradora dos trechos.

Apesar do grande interesse das empresas no processo, poucos grupos se manifestam publicamente sobre suas estratégias para a disputa. Representantes do setor privado, instituições financeiras e investidores já deixaram claro, no entanto, suas preocupações sobre riscos do projeto. Questões ambientais e custos decorrentes das desapropriações, que ficarão a cargo das companhias, são os principais pontos levantados pelo mercado.

A participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) minimiza o desconforto. Em carta ao governo de São Paulo, a instituição informou disposição de apoiar aportes relacionados ao projeto com participação de até 70% dos investimentos financiáveis.

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