A DiCanalli, empresa gaúcha focada em operações de logística e transporte de carga de projeto, foi responsável pelo suprimento de peças e equipamentos para a construção e implantação da nova fábrica de Celulose em Guaíba, com o fornecimento dos serviços de transporte e logística de quase 100% dos equipamentos utilizados na construção da nova fábrica.
O projeto logístico desenvolvido pela DiCanalli envolveu muito planejamento e estudos de viabilidade antecipados, após a largada, foram mais de 15 meses de operação, atravessamos o inverno com muita chuva e neblina e as contingências por conta da Copa do Mundo no ano passado, quando a Polícia Rodoviária Federal, se dividiu entre atender as demandas do projeto com acompanhamento nas peças de maior porte.
Apesar de nossa experiência, que contribui muito para o sucesso da operação a tarefa não foi nada fácil, recebemos 17 navios de mercadorias, no porto de Rio Grande, entre equipamento de grande porte e containers.
Transportamos equipamentos, com mais de 6 metros de altura, até 8 metros e ½ de largura e até 160 toneladas uma única peça, (a maioria das rodovias e pontes possui 7,00 a 7,50 de largura), efetuamos diversas operações rodo fluviais através da Lagoa dos Patos e o Rio Guaíba (fotos) , informou o Diretor Executiva da DiCanalli Eduardo da Costa que esteve a frente do projeto. A tão esperada data chegou.
Na noite deste último domingo dia 03 de maio a Celulose Riograndense acionou as máquinas da nova unidade, e o mais importante na data prevista. De agora em diante a produção de celulose será quadruplica e o número de empregos passará de 2,8 mil para 4,1 mil. Os mais de R$ 5 bi desembolsados pelo grupo chileno CMPC, considerado o maior investimento privado da historia do Rio Grande do Sul.
O parque industrial que foi acionado no domingo, será integrado ao antigo, inaugurado em 1972, ainda como Borregaard, e acrescentará 1,3 milhão de toneladas de celulose, elevando a 1,8 milhão de toneladas a capacidade total instalada. A nova marca deve ser atingida em cerca de cinco meses. Para garantir que a futura produção de celulose chegue mais rápido aos clientes, 90% será vendido ao Exterior, a empresa ampliou o terminal portuário instalado na fábrica, à beira do Guaíba, facilitando o escoamento fluvial até o porto de Rio Grande.