Desafios para renovar frota de caminhões

Publicado em
31 de Julho de 2013
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A necessidade de renovação da frota de caminhões no Brasil é indiscutível. Os veículos saídos da fábrica trazem tecnologias de emissões limpas, que vêm sendo incorporadas pelas fabricantes desde o início da década de 90, a partir de exigências do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Feito nos moldes do programa europeu de controle de emissões veiculares, o Proconve para veículos pesados está na fase 7 desde o início de 2012, o que significa que eles emitem 87% menos de monóxido de carbono (CO), o vilão do efeito estufa, além de reduções entre 81% e 95% de outros gases nocivos à saúde.

"Calcula-se que um caminhão de dez anos equivale à poluição de, no mínimo, 20 caminhões", diz Bruno Batista, diretor executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

"O programa federal Pro-Caminhoneiro apresenta problemas que distorcem seu objetivo", diz Batista. Os autônomos não conseguem atender aos requisitos para a liberação do crédito e, por isso, a maior parte dos recursos vai para as empresas de transporte. Aliado a isso, está a concorrência dos produtos financeiros similares oferecidos pelos bancos privados, que têm custo maior, mas oferecem facilidades para acesso.

Há mais dois programas para renovação da frota, dos governos paulista e fluminense, que também não atendem às necessidades. Ambos têm muitas restrições para o acesso, diz Neuto Gonçalves dos Reis, consultor técnico da NTC&Logística.

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