João Batista Dominici, vice-presidente executivo do SINDIPESA deve se reunir com assessores da diretoria do Denatran na busca de solução à paralisação do transporte de cargas de projeto por falta de motoristas com o curso de motorista de carga indivisível.
O executivo vai mostrar que apesar do esforço das empresas para capacitar mais de 20 mil profissionais entre motorista e operadores de guindastes, o tempo concedido pelo governo não foi suficiente, principalmente em virtude das dificuldades burocráticas, para capacitar todo mundo.
Dadas algumas características do segmento como viagens de longa duração, o que obriga o motorista a ficar por muito tempo longe do local aonde reside e onde tem sua CNH registrada é muito difícil tanto para as empresas como para os motoristas e operadores de guindastes atender à programação e carga horária dos cursos de cargas indivisíveis. "Ou bem se trabalha ou bem se faz o curso, é difícil conciliar as duas atividades", reclama José Lucio , gerente de operações da Tomé.
A obrigatoriedade, conforme Resolução 168/2004 do Contran, de que todos os motoristas e operadores de guindastes apresentem na CNH a comprovação de que atenderam ao Curso de Carga Indivisível está sendo fiscalizada pela PRF desde o dia 1º de julho.