Os Correios vão reajustar o valor dos fretes em 8,03%, em média, a partir do dia 6 de março. Em comunicado ao E-Commerce Brasil, a estatal afirmou que o aumento ficou abaixo do IGP-M de 2018, de 8,74%.
O reajuste, porém, deve variar dependendo da localidade. No ano passado, por exemplo, a empresa enfrentou uma batalha judicial depois que e-commerces e associações entraram na Justiça para barrar o acréscimo. Dependendo da rota e do peso do produto, o novo frete chegava a custar até 51% a mais.
Por outro lado, os Correios prometem reformular os serviços prestados, em especial, a lojas online. Também a partir do dia 6 de março, a estatal vai incluir redutores de preço de até 4% para o PAC em contratos de varejo, desde que a pré-postagem seja efetuada de forma eletrônica.
“Para a manutenção dos redutores de preço nas postagens de encomendas das micro e pequenas empresas, foi disponibilizado um pacote básico, que pode ser contratado pela internet. Esse pacote de serviços contempla preços mais competitivos em relação aos praticados na modalidade de pagamento à vista, permite faturamento das postagens e não possui cobrança de valor mínimo mensal”, afirmou a estatal em nota ao E-Commerce Brasil.
Fim da quantidade mínima de encomendas
Outra novidade será o fim da exigência de quantidade mínima de encomendas. A concessão dos pacotes de serviços de encomendas será norteada pelo valor mínimo mensal, de acordo com os Correios.
Já o pacote de serviços Encomenda 1 – que havia sido suspenso em julho de 2018 – voltará a valer, com cobrança mínima de mensal de R$ 1 mil em consumo de serviços de encomendas. Os clientes que contrataram esse pacote de serviços e possuem faturamento abaixo desse valor serão migrados para o pacote básico.
Todas as empresas, independentemente do seu ramo de atuação, poderão contratar um dos pacotes de envio, desde que cumpridas as contrapartidas.
“Com esses ajustes nos pacotes de serviços de encomendas, os Correios mantém o compromisso de serem o principal parceiro das micro e pequenas empresas na oferta de soluções que viabilizem o seu e-commerce”, concluiu a estatal.