Correios normalizam entregas em SP e no RJ até quarta-feira

Publicado em
18 de Setembro de 2013
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De acordo com a empresa, os sindicatos das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro aceitaram propostas de reajuste; paralisação está mantida por outros seis sindicatos

"Fizemos o esforço máximo que tínhamos ao oferecer os 8%. Está no limite da possibilidade da empresa. Não há o que oferecer a mais", afirmou o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira. Ele acrescentou que é um bom reajuste "se considerada a conjuntura atual".

As entidades sindicais que não aceitaram a proposta da empresa participarão nesta terça-feira, às 14 horas, de uma audiência de conciliação com os Correios no Tribunal Superior do Trabalho (TST), com mediação do vice-presidente do órgão, ministro Antônio José de Barros Levenhagen. Foram convocados cerca de 30 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect).

Paralisação

A paralisação dos empregados está mantida por seis sindicatos: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Tocantins, São José dos Campos (SP) e Vale do Paraíba (SP). Portanto, não estão disponíveis nesses locais os serviços de postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada. Os demais serviços, segundo a empresa, funcionam normalmente.

A estatal informou que, no caso de outros sindicatos aderirem à paralisação, continuará a aplicar medidas do plano de continuidade de negócios para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda a rede de agências. Isso inclui ações como a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana e deslocamento de empregados entre as unidades.

Mesmo com a paralisação em alguns locais, os Correios informam que 98,73% dos funcionários compareceram hoje ao trabalho, de acordo com o sistema eletrônico de presença. A empresa aponta que o impacto financeiro da proposta que apresentou às centrais sindicais é de R$ 806 milhões, enquanto as reivindicações da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) representariam um custo de R$ 31,4 bilhões por ano. Segundo a empresa, o ganho real dos funcionários de 2003 até 2012 foi de 36,91% e a remuneração média do carteiro é de R$ 2.149,72.

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