Entre os investimentos está a instalação de aparelhos de GPS nas catracas e um sistema que permite carregar o bilhete único no próprio ônibus.
A prefeitura de São Paulo abriu uma licitação para renovar a concessão das linhas de ônibus da cidade. Juntos, os novos contratos chegam a R$ 46 bilhões – mais do que todo o orçamento da cidade.
Mais de 80% das viagens coletivas dentro da cidade de São Paulo são feitas de ônibus. Estão vencendo os contratos de concessão.
A prefeitura já abriu licitação e diz que vai reorganizar o transporte de ônibus na cidade. Os novos contratos do transporte público terão validade pelos próximos 15 anos. A concessão prevê uma mudança na forma da prefeitura remunerar as empresas e as cooperativas. Hoje, elas recebem por passageiros transportados.
Agora, a prefeitura vai levar em conta também quanto as empresas gastam para manter os ônibus na rua. O que deve ajudar a garantir o funcionamento de linhas em regiões com menos passageiros. O valor da nova licitação é de R$ 46 bilhões.
“É um conjunto de informação de novas tecnologias e também de correção inflacionária que também acaba dando este valor”, explica o secretário de Transportes Jilmar Tatto.
Entre os investimentos estão a instalação de aparelhos de GPS nas catracas pra controlar a frota e um sistema que vai permitir aos passageiros carregar o bilhete único no ônibus mesmo.
Para um consultor em transportes, o mais importante é que o transporte público seja mais rápido. Hoje, a velocidade média dos ônibus na cidade é de 13 quilômetros por hora.
“Se a gente conseguir dobrar a velocidade dos ônibus de 13 pra 25 quilômetros por hora, essa mesma frota pode transportar o dobro de pessoas. Ou transportar as mesmas pessoas com mais condição de conforto”, afirma Sérgio Ejzenberg.
Ainda sobre tarifas de ônibus, duas cidades da Grande São Paulo reduziram as tarifas de ônibus: Osasco e Guarulhos. A tarifa caiu para R$ 3,20, uma redução de R$ 0,10.