Complexo de Suape terá novo polo logístico

Publicado em
30 de Novembro de 2013
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O Complexo Industrial Portuário de Suape contará com um novo polo logístico. A ideia é facilitar o transporte de cargas, cuja movimentação será recorde este ano. A área que abrigará essas empresas terá 70 hectares e ficará localizada fora do porto organizado. Algumas empresas já negociam espaços no local, mas os contratos só devem ser assinados no primeiro semestre de 2014. Este não é o único projeto que programado para o próximo ano. Em obras de infraestrutura estão previstos investimentos de R$ 559 milhões em seis projetos que já estão em andamento.

“Com o início da operação de empresas como, por exemplo, a Companhia Siderúrgica Suape (CSS), a movimentação irá aumentar muito e por isso precisaremos de maior apoio de empresas de logística”, afirmou o presidente do complexo, Márcio Stefanni Monteiro. A laminadora viabiliza em seu entorno uma cadeia de consumidores de aços laminados planos, que têm aplicações no setor automotivo, da construção civil e outros ramos industriais. A terraplenagem do terreno, contrapartida estadual para implantação da CSS, foi iniciada esta semana.

Na área de infraestrutura devem ser concluídos os seguintes projetos: construção da Rodoferrovia (R$ 110 milhões), construção da Via Nossa Senhora do Ó (R$ 80 milhões), dragagem do canal externo (R$ 275 milhões), terraplenagem da zona industrial 5 (R$ 9 milhões), construção do novo centro administrativo (R$ 40 milhões) e a requalificação da infraestrutura do complexo (45 milhões).

“Com a mudança da Lei dos Portos que ocorreu este ano, outros projetos dependem do aval da Secretaria Especial de Portos (SEP). Eles já estão em análise e o complexo aguarda o retorno, que deve acontecer no primeiro semestre de 2014”, ressaltou Monteiro. Entre esses projetos está a construção do segundo Terminal de Contêineres (Tecon2), que responderá pelo acréscimo de 34,5 hectares à área alfandegada.

O projeto do Tecon2 está pronto para ser licitado desde setembro de 2012. A licença ambiental já foi obtida e o estudo de viabilidade técnica e econômica foi submetido, no ano passado, para aprovação da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). O investimento é de R$ 830 milhões, recursos públicos e privados.

Além desse projeto, a direção do complexo diz que há, ainda, a perspectiva da realização das licitações dos terminais de Granéis Sólidos de Cocaia, de Grãos e Fertilizantes e de Trigo. Todos esses projetos já foram entregues para análise dos órgãos do governo federal.

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