Comércio cresce 10,9% em 2010, recorde desde 2001

Publicado em
16 de Fevereiro de 2011
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Alimentos e bebidas, móveis e eletrodomésticos, produtos de uso pessoal e doméstico, têxtil, vestuário e calçados foram responsáveis pelo recorde do volume de vendas no varejo

O crescimento das vendas no comércio varejista foi de 10,9% no país, de acordo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira (15). É o maior índice acumulado pelo setor, desde 2001.

"Este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme revelado pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE e das Operações de Crédito do Sistema Financeiro registradas pelo Banco Central do Brasil, respectivamente", informou o IBGE, por meio de nota.

A receita nominal aumentou 15,6% em dezembro do ano passado, comparado com o mesmo período de 2009. Naquele ano, o índice de crescimento foi de 14,5%. Entre os setores pesquisados pelo IBGE, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo venderam 9% a mais em 2010, também em comparação com o ano anterior. Esses ramos foram responsáveis pelo principal impacto no comércio varejista, equivalendo a 39,9% da taxa anual do varejo.

O bom desempenho do varejo foi mais acentuado nos estados do Tocantins (71,5%), Rondônia (23%), Acre (20%), Paraíba (15%) e Maranhão (15,8%), segundo a mesma pesquisa do instituto. No segmento de móveis e eletrodomésticos também houve crescimento relevante, com taxas de 18,3% e 27%, respectivamente, também em relação aos índices de 2009.

Já o ramo de produtos de uso pessoal e do lar foi o terceiro com melhor avaliação na pesquisa. Aumentou 7,4% em 2010 e registrou alta de 8,8% ao longo do ano passado. Em quarto lugar, o segmento têxtil, vestuário e calçados teve alta de 10,7%, também comparado com 2009.

"Este resultado é explicado pela recuperação do mercado interno frente à crise financeira iniciada no final de 2008, quando a atividade começou a registrar resultados negativos, devidos principalmente à valorização do real", diz a nota.

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