Cobrança do eixo suspenso em SP tem impacto entre 12,5% e 33,3%

Publicado em
30 de Julho de 2013
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Estudo da NTC&Logística divulga cálculo custo do pedágio de 12 configurações de caminhão

Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

rodovia-roubo

Segundo informações do departamento de estudos técnicos e econômicos da NTC&Logística, a cobrança pelo eixo suspenso de caminhões e ônibus nas rodovias de São Paulo tem um impacto de 12,5% a 33,3% sobre o custo do pedágio.

A avaliação parte da hipótese de que os eixos são suspensos apenas no trajeto da volta, quando o veículo na maioria das vezes não está com carga. Além disso, também foi considerado que os pedágios da ida são iguais aos da volta, o que ocorre na maioria das praças do Estado.

A entidade explica que o percentual de aumento varia com a configuração do veículo ou da combinação de veículo e com o número de eixos que podem ser suspensos. Confira a tabela abaixo:

tabela-eixo-suspenso

Com a mudança, a vanderléia de seis eixos com três suspensos é a configuração que mais deve ser prejudicada, com 33,3% de variação. A situação menos desfavorável é a do bitrem de nove eixos, com 12,5% de acréscimo.

Vale ressaltar que nos percursos onde os pedágios da ida são mais baratos do que o da volta, os percentuais podem aumentar. Por outro lado, nos trajetos onde as praças da volta cobram por tarifa mais alta do que o de ida, os números caem.

No dia 24/7, foi publicada no Diário Oficial da União uma medida da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) determinando o início da cobrança do eixo suspenso a partir do dia 28/7 (domingo).

A agência alega que os transportadores suspendiam os eixos quando se aproximavam das cabines de pedágio para pagarem menos, o que poderia causar acidentes e danificar ainda mais a pista. Cobrança já é realizada nos pedágios das rodovias federais.

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