Cinco tipos de chefes improdutivos e como lidar com eles

Publicado em
04 de Abril de 2014
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Consultores americanos listam exemplos de gestores difíceis de lidar e dão a receita de como administrar a relação profissional


Charles Montgomery Burns, o chefe tirano de Hommer Simpson
Foto: Reprodução

Charles Montgomery Burns, o chefe tirano de Hommer Simpson Reprodução

RIO - Ser responsável não é fácil. Comandar uma organização requer muito mais do que apenas conhecimento especializado em uma determinada área: requer também paciência e competências para liderar uma equipe. Bons gestores podem tornar a vida de seus subordinados inspiradora e gratificante. Já aqueles que irritam todo mundo diminuem as chances de crescimento da organização e de seus funcionários, podendo até mesmo afundar o barco completamente. Em entrevista ao site da Forbes, os americanos Antoine Gerschel e Lawrence Polsky, consultores da PeopleNRG e autores de livros sobre gestão, listam cinco tipos de chefes ruins e ensinam como lidar com eles. Confira:

O robô — Quando um líder se concentra na técnica em detrimento da emoção ou das pessoas, ele pode ser o que os especialistas chamam de chefe robô. Este tipo podem ser encontrados em startups de tecnologia. Segundo Gerschel, "eles são ótimos ​​para resolver problemas de tecnologia, mas uma vez que assumem cargo de gestão ou algum outro papel de liderança em que tenham que lidar com pessoas acham que podem aplicar a tecnologia ou soluções tecnológicas para lidar com os problemas de seus colaboradores, mas não é assim que funciona. "Esta estratégia pode criar conflitos e barreiras entre o líder e toda a equipe’’, diz o especialista.

Solução: Quebre as barreiras. Esqueça os e-mails e mensagens instantâneas, e fale cara a cara. Marque encontros ao vivo quando precisar realmente ser ouvido. "Se o seu chefe é assim, procure ser assertivo", diz Gerschel.

O microgerente — Em certo sentido, microgerentes são perfeccionistas, presos ao passado. Eles tiveram sucesso em suas carreiras por serem detalhistas e por mergulharem fundo nos problema, às vezes sozinho ou com pequenas equipes. "De repente, eles podem estar em uma posição que precisem ter mais visão e ir além. Mas quando não têm o controle da situação, ficam inseguros", diz Gerschel.

Solução: Não há um remédio para um microgerente quando sua permanência na organização depende de mudanças de táticas. Um novato pode ver o microgerente como um chefe impressionante, mas, à medida que cresce na empresa, é essencial deixar claro que você sabe lidar com as situações e não precisa de alguém no seu pescoço o tempo todo. "Não é fácil para eles, mas a melhor saída é tentar encontrar um modo amigável para conversar e negociar com eles".

O sonhador — Geralmente, no mundo corporativo, sonhadores são visionários cujas ilusões incluem aqueles dentro de sua própria organização. Como suas ideias não são exatamente algo concreto, muitas vezes vão se recusar a entrar em detalhes, o que pode ser problemático para as pessoas que trabalham diretamente com eles e que, muitas vezes, necessitam de direção precisa para solucionar os problemas.

Solução: Você precisa fazer perguntas. Não deixe que as explicações conceituais ou nebulosas sobre o que você precisa fazer tomem lugar das informações específicas tão necessárias para seguir em frente. Chegar a uma solução pode depender de mais de uma conversa, mas é preciso insistir e entender a tarefa para que o trabalho saia bem feito.

O tirano — Estes tipos de chefes costumam atacar, insultar e, às vezes, roubar ideias. Eles podem progredir em startups e situações de reviravolta, tudo porque eles têm energia, são assertivos e parecem realmente saber o que estão fazendo. Infelizmente, eles são muito difíceis de lidar, algumas vezes agressivos e produtivos às custas dos outros.

Solução: Se você está trabalhando para um chefe inflexível, que pratica assédio moral, considere tomar medidas formais e coloque um ponto final na situação. Embora pareça radical, uma solução é deixar a empresa para encontrar um novo emprego, onde o chefe não seja lunático.

O bajulador — Extremo oposto do tirano, o chefe bajulador tende a ser indeciso, porém mais relax. "Mesmo que exerçam uma posição de autoridade, não querem exercer o poder", diz Gerschel. O estilo de liderança vago e evasivo tende a manter as pessoas felizes, mas sem a certeza do progresso.

Solução: Encontre um caminho para fugir desse tipo, aconselha o consultor. Ele pode ser prejudicial e perigoso. Sempre suspeite se tiver um chefe que quer agradar a todos e acaba por não fazer progresso algum.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/emprego/cinco-tipos-de-chefes-improdutivos-como-lidar-com-eles-12081857#ixzz2xwPxFa8s 

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