Caminhões já são barrados na fronteira

Publicado em
13 de Maio de 2010
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A aplicação de novas barreiras argentinas contra a entrada de alimentos e bebidas importados, previstas para entrar em vigor a partir do dia 1º de junho foram antecipadas. Segundo denúncias do diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Ricardo Martins, "quatro caminhões de cinco empresas estão barrados na Aduana de Uruguaiana, no Brasil, sem poder entrar na Argentina".

A medida reflete decisão do polêmico secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, de restringir a importação de alimentos e bebidas similares aos de fabricação nacional, inclusive os que complementam a produção local. Em entrevista por telefone à Agência Estado, Martins disse que os produtos estão proibidos de entrar no mercado argentino desde a última segunda-feira. São massas de tomate, milho em conserva, chocolate, chips e outros elaborados e semi-elaborados.

"As restrições não têm sentido", queixou-se Martins afirmando que não existe nenhuma justificativa racional para essa nova investida. Na Fiesp, os empresários não entendem a razão para as barreiras do parceiro comercial do Mercosul.

Restrições à importação são antecipadas  
 
A aplicação de novas barreiras argentinas contra a entrada de alimentos e bebidas importados, previstas para entrar em vigor a partir do dia 1º de junho foram antecipadas. Segundo denúncias do diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Ricardo Martins, "quatro caminhões foram barrados na Aduana de Uruguaiana, no Brasil, sem poder entrar na Argentina".

A medida reflete decisão do secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, de restringir a importação de alimentos e bebidas similares aos de fabricação nacional, inclusive os que complementam a produção local. São massas de tomate, milho em conserva, chocolate, chips e outros elaborados e semi-elaborados.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, instruiu a embaixada brasileira em Buenos Aires a transmitir às autoridades argentinas o descontentamento do governo brasileiro em relação às restrições. Uma das razões da irritação é que a Argentina, além de não ter informado o Brasil sobre a medida, não excluiu os sócios do Mercosul.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, admitiu ontem que o Brasil poderá retaliar a Argentina.

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