Está em vigor desde o dia 1º de setembro as novas regras para motofretistas e mototaxistas em todo o Brasil. Em Juiz de Fora, com a nova regulamentação, houve redução do número desses profissionais, passando de cerca de 4.000 para 2.500. A fiscalização também já começou. Só nos primeiros dias de blitzen, 500 motos foram paradas nas ações e 75 condutores foram autuados. ”Não temos intenção de efetuar notificações contra os motofretistas. Em hipótese nenhuma isso é viável. Nós queremos que eles andem de acordo com o que determina a legislação vigente”, afirmou, em entrevista ao MGTV, o comandante do pelotão de Policiamente de Trânsito de Juiz de Fora, tenente José Lourenço Junior.
Passa a ser obrigatório ter os veículos equipados com protetor para pernas e motor, conhecido como mata cachorro, antena corta pipa e baú com faixa refletora, que também deve estar no colete de segurança e no capacete. Já o condutor precisa ter idade mínima de 21 anos, pelo menos dois anos de habilitação na categoria A, e o curso do Sest Senat registrado na carteira.
As normas visam dar mais segurança para os profissionais do setor e também para pedestres e motoristas. “Vai reduzir o número de acidentes, como já reduziu. E a tendência é melhorar mais ainda”, disse o presidente da Associação dos moto-entregadores, Antônio Carlos Ribeiro.
A capacitação do curso obrigatório não é demorada. São necessárias 30 horas-aula, além de cinco práticas e 25 teóricas. Mas segundo a associação de motofretistas e mototaxistas, apenas 60% deles fizeram o curso. ”Faltam 1.500 pessoas para fazer esse treinamento. A gente tem três turmas abertas, o que totaliza 90 alunos. Mas para atender todas essas pessoas a gente não tem como fazer isso em uma semana, um mês. Demandaria mais ou menos dois ou três meses. Isso porque deixaram para última hora e realmente a gente não tem como atender a todos”, afirmou o diretor do Sest/Senat, Washington Camilo de Almeida.