BrazGlobal aposta no mercado de cargas de projeto

Publicado em
30 de Julho de 2012
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Retornando definitivamente para o mercado brasileiro após alguns anos afastada, a BrazGlobal aposta no mercado de cargas de projeto, não só em solo brasileiro, mas como um todo. De acordo com o executivo da companhia, Marcelo Urbano, a empresa continua investindo em novos navios, com configuração similar aos que já opera, mas com maior capacidade de guindaste. “A expectativa é continuar operando no País a longo prazo e poder atender a demanda por transporte de cargas especiais principalmente das indústrias de energia, mineração, óleo & gás e construção e também, sem deixar de mencionar, dos investimentos para Copa do Mundo e Olimpíadas”, diz.

A companhia oferece serviço regular entre o Brasil e o Norte da Europa, Mediterrâneo, Norte Africano, Estados Unidos e Ásia, e opera com navios próprios, multi-propósito, equipados com guindastes de até 240 tons utilizando navios Spliethoff e de até 1400 tons utilizando navios Biglift, ambas empresas do grupo.

Com um crescimento tido como “significativo” por Marcelo Urbano, a BrazGlobal avançou com sua participação no mercado brasileiro de cargas breakbulk, projeto e carga geral se compararmos com 2010, tanto em toneladas movimentadas quanto em quantidade de escalas e de viagens realizadas.

No que se refere aos setores que mais crescem, o executivo afirma que o mercado de carga de projeto é muito diversificado, portanto, fica difícil identificar o tipo de carga que mais cresce. “Acredito que todos os setores estão recebendo investimento direto do governo e empresas privadas e, consequentemente, crescendo. Daria uma ênfase maior aos setores de energia e mineração”, afirma.

Transportando, no Brasil, cada vez mais equipamentos e insumos para indústria de energia eólica, mineração, equipamentos industriais e óleo & gás, a companhia tem interesse, ainda, de participar mais ativamente no setor de construção naval junto aos estaleiros, “sem deixar de continuar a atender o mercado de carga geral e bulk como celulose, aço, alumínio, tubos e etc.”, lembra Urbano.

Apesar da visão otimista, o executivo aponta algumas melhorias que o Brasil precisa apostar: “O congestionamento nos portos brasileiros, a burocracia e a quantidade de impostos são as principais dificuldades para nosso crescimento”, conclui.

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