Bahia precisa de infraestrutura para crescer junto com o Brasil

Publicado em
09 de Novembro de 2016
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Finalizar as obras de construção do Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), assim como a do novo Centro de Convenções são essenciais para atrair os novos investimentos para a Bahia a partir do ano que vem, quando um novo ciclo e crescimento devem começar no Brasil. O diagnóstico norteou ontem as discussões do III Fórum Bahia Econômica - A Bahia no Novo Ciclo da Economia Brasileira, que aconteceu ontem no Espaço Verde, anexo à sede da Odebrecht na Avenida Paralela. 

O evento, iniciativa do portal Bahia Econômica, do economista e colunista do CORREIO Armando Avena, teve o objetivo de discutir a situação atual e o futuro da economia baiana e soteropolitana reunindo empresários, lideranças do setor público, professores universitários e representantes da sociedade civil. “A Bahia precisa se preparar em termos de infraestrutura para que possamos entrar como uma economia competitiva no ciclo de crescimento econômico que está começando”, disse Avena. 

A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, foi uma das palestrantes. Ela falou sobre a PEC do teto dos gastos que está prestes a ser debatida no Senado. “Esta é uma medida disciplinadora, capaz de trazer de volta a confiança para que o Brasil possa retornar ao equilíbrio, permitindo que possamos avançar nos próximos anos”, disse. “Por isso mesmo que um evento como este é muito importante, principalmente pelo momento que estamos vivendo”, completou. 

No painel sobre turismo, o destaque foi a participação do ex-secretário municipal Guilherme Bellintani, que disse que a aprovação do PDDU é um avanço rumo ao desenvolvimento econômico. Para ele, a mudança vai viabilizar atividades econômicas próximas às residências, além de maiores investimentos em diversos bairros de Salvador. 

Para o ano que vem, um dos setores que devem ser priorizados é o turismo. Isso foi o que ressaltou a representante da seção baiana da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, Renata Proserpio, ao contar que, em 2016, Salvador teve a menor taxa média de ocupação hoteleira da história (37%).

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