Veículos estão ficando de 10 a 15 dias sem poder rodar por falta de Autorização Especial de Trânsito - AET. O motivo é o prazo de 10 dias fixados pela concessionária, que administra trechos das rodovias BA-526, BA-535, BA-535, BA-524, BA-093, para emitir um documento chamado anuência, uma espécie de 'jabuticaba' baiana.
O documento exigido, diga-se de passagem, apenas pela concessionária baiana sem nenhuma utilidade objetiva, é apenas para a Bahia Norte dar ciência ao órgão que tem a competência para conceder a AET, no caso a Secretaria de infraestrutura da Bahia - SEINFRA, que tem conhecimento de que o veículo autorizado vai transitar nos trechos de rodovia sob sua concessão.
A LOGISPESA EM DIVERSAS OPORTUNIDADES JÁ FEZ VER AOS ÓRGÃOS COMPETENTES QUE ESSE DOCUMENTO NÃO APRESENTA NENHUMA RACIONALIDADE, E QUE NÃO PASSA DE UMA DIFICULDADE A MAIS PARA AS EMPRESAS QUE PRECISAM DE AET.
MAS PIOR DO QUE A DESNECESSIDADE DESSA EXIGÊNCIA, É INCONCEBÍVEL, SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA E ARGUMENTO, O PRAZO DE 10 DIAS FIXADO PELA BAHIA NORTE PARA LIBERAÇÃO DESSE DOCUMENTO, reclama o presidente da Logispesa, João Batista Dominici.
Essa excrescência está criando enormes entraves para o transporte rodoviário de cargas (ATIVIDADE ESSENCIAL PARA O ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA), em especial para combinações como bitrem e rodotrem de 9 eixos E PRECISA DE UMA SOLUÇÃO COM URGÊNCIA, completa Dominici.