Bahia é o 4º estado em produção de energia eólica

Publicado em
08 de Novembro de 2015
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Com 46 parques, o estado tem a chance de ocupar a primeira posição em até quatro anos - Foto: Alberto Coutinho | GOVBaCom 46 parques, o estado tem a chance de ocupar a primeira posição em até quatro anos

A Bahia se tornou o quarto maior estado brasileiro em produção de energia eólica quando atingiu a potência instalada de 1,2 GW depois que os parques eólicos Caetité A, B e C entraram em operação comercial em setembro. Com 46 parques, o estado tem a chance de ocupar a primeira posição em até quatro anos.

A potência atingida equivale à metade da energia elétrica que é distribuída no estado atualmente. "O último Atlas Eólico da Bahia constatou que temos a capacidade de 195 GW de energia eólica no estado, o que nos torna um dos maiores potenciais eólicos do planeta", ressaltou Celso Rodrigues, diretor de energia da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra).

Segundo dados de setembro da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o estado é o que mais possui parques eólicos em construção, um total de 164, quase o dobro do segundo colocado, o estado do Rio Grande do Norte, com 84 parques em andamento.

O valor ainda pode crescer a partir dos novos leilões de contratação de energia eólica. Nos dois últimos eventos, realizados ano passado, dos 67 projetos que foram arrematados, 33 serão implantados no estado. O que significa um investimento de cerca de R$ 3,1 bilhões. O próximo está marcado para novembro. Por meio desse mecanismo, concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público competem pela distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). O critério de menor tarifa é utilizado para definir os vencedores, visando a eficiência na contratação de energia.

Cadeia produtiva

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) falou da atração de empreendimentos ligados aos parques e às usinas eólicas, como as fábricas de componentes e equipamentos - a exemplo de torres eólicas, pás, nacelles (caixa do rotor do aerogerador) e montagem de turbinas.
Para Celso Rodrigues, o adensamento da cadeia produtiva de energia renovável torna a Bahia uma referência nacional. "Isso sem falar na produção de energia solar fotovoltaica, que está se desenvolvendo para trabalhar de forma complementar à eólica", comemorou o diretor.

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