O incremento do mercado de logística no País tem aumentado o apetite das empresas em busca de expansão. Exemplo disso, o grupo brasileiro Atlas quer crescer 12,7% o faturamento este ano, atingindo R$ 750 milhões. Até 2015, a perspectiva do grupo é atingir faturamento de R$ 1 bilhão.
O grupo que conta com 56 filiais e atua as divisões de transporte rodoviário, transporte aéreo e logística integrada investiu R$ 18 milhões ano passado em para a aquisição de novos caminhões, carretas e equipamentos de rastreamento de cargas.
Além do aporte em novos veículos, o presidente da Atlas, Lauro Megale Neto, afirma que a empresa também aplicou investimentos em obras para modernização da infraestrutura e ampliação da capacidade de atendimento em 11 filiais.
Segundo o executivo, em 2014, outras quatro devem passar pelo mesmo processo, ação que acompanha o potencial de crescimento do grupo em toda sua história. "Buscamos oferecer soluções integradas em todo território nacional, desenvolvendo projetos logísticos e viabilizando a distribuição rodoviária. Estamos otimistas em relação a esse e aos próximos anos, visto que vamos sediar os jogos olímpicos e atendemos grandes clientes das áreas de eletroeletrônico, têxtil e outros, pois, à medida que a indústria cresce, nosso volume aumenta", detalhou Megale.
Em 2013 a empresa cresceu 9,61%, somando faturamento de R$ 680 milhões, para atingir o crescimento de 12,7% previsto para este ano, e chegar a R$ 1 bilhão em 2015, o executivo garante que ações como a Copa do Mundo devem movimentar o mercado, gerando oportunidades para empresas do ramo.
Investimentos nas filiais
Dentro da proposta de ampliação das filiais, o investimento deve atingir a ordem de R$ 35 milhões, de acordo com o orçamento de Megale.
Em 2013, 11 filiais passaram por ampliações, como os casos de Itatiaia, Rio de Janeiro, Joinville, Contagem, Serra, Imperatriz, Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Feira de Santana, Bahia e Guarulhos.
Para 2014, já estão em andamento os trabalhos nas unidades de Porto Velho, Natal, Recife e Fortaleza. Outras filiais ainda estão em estudo de ampliação, como Curitiba, Pouso Alegre e Montes Claros.
"Para este trabalho, em média, serão gastos R$ 250 mil por unidade, o que equivale a R$ 2,5 milhões em instalações, que envolve a compra de mobiliários, tecnologia da informação [TI], telefonia, segurança e equipamentos operacionais", explicou.